Ciclo de Rancor romance Capítulo 904

Resumo de Capítulo 904 – Injusto com Dee: Ciclo de Rancor

Resumo do capítulo Capítulo 904 – Injusto com Dee do livro Ciclo de Rancor de Luísa

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 904 – Injusto com Dee, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Ciclo de Rancor. Com a escrita envolvente de Luísa, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Depois de alguns minutos encarando a casa vazia, Engel saiu da cozinha e, passaria direto por Brendan, se ele não tivesse perguntado:

― Onde está Deirdre? ―

O olhar que a governanta deu ao magnata, indicava que o homem tinha chegado ao ponto mais baixo. Se ele não fosse seu patrão, ela o teria ignorado como, se ele não existisse.

― Ela está no quarto dela. ―

― Certo. ―

Ele parecia tão evasivo e indiferente que irritou a mulher grisalha o suficiente para que perdesse o controle sobre a própria língua:

― Senhor Brigthall, Charlene McKinney chegou e me disse para preparar um quarto de hóspedes para ela. Ela disse que vai ficar aqui alguns dias! ―

― Ela já está aqui? ― Brendan comentou categoricamente. Não havia sinal de alegria ou desgosto em seu rosto. Na verdade, parecia que ele esperava que isso acontecesse. ― A lesão dela ainda não sarou e geralmente não estou em casa. Você deveria prestar atenção nisso quando puder. ―

Engel ficou horrorizada.

― E você não acha que isso é injusto com Dee? Ela está grávida de seu filho, senhor, enquanto você convida Charlene para entrar em uma casa que pertence a vocês dois como se... ―

― O jantar está pronto? ― Brendan interveio, como se não ouvisse a reclamação.

A governanta ficou perplexa e piscou algumas vezes, antes de dizer:

― Sim, senhor. ―

― Chame Charlene e Deirdre. ―

A atitude de Brendan deixou claro que ele não toleraria nenhuma crítica. Ele lembrou de maneira discreta, a posição de Engel como uma mera funcionária e governanta. Assim, a mulher grisalha não teve escolha, a não ser colocar a comida na mesa e chamar as mulheres, no andar de cima.

Não demorou muito para Charlene aparecer.

Engel ergueu os olhos e viu, para sua surpresa como uma mulher rústica, que Charlene usava um vestido quase transparente e que mostrava demais os seios. Seu objetivo com aquela roupa era claro como o dia.

Charlene balançou o quadril e se sentou ao lado de Brendan, cujos olhos permaneciam cravados na pasta que lia, sem levantar a cabeça.

Irritada, a mulher tirou os documentos do magnata e disse:

― Bren? Nenhum trabalho é permitido na mesa de jantar, lembra? ―

― Eu tenho sido uma boa menina, não tenho? Fiz um bom trabalho ajudando você a limpar a bagunça que Deirdre deixou. Ela me empurrou da sacada, mas eu queria que você ficasse livre da condenação do público de que eu estava ao seu lado e falava por você. Eu nem me importei que minha reputação tenha sido prejudicada ― disse a mulher, inclinando-se para o magnata, na medida certa, para exibir suas belas curvas.

― Isso é motivo suficiente para aproveitar este comigo, você não acha? ―

Brendan ergueu o copo e sua expressão se suavizou um pouco.

― Concordo. ―

Charlene sorriu, satisfeita. Eles tilintaram as taças, deixando o ding estridente ecoar pelo corredor. Então, a mulher pressionou seus lábios cor de rubi contra a borda e bebeu metade da taça, enquanto Brendan esvaziou a dele, com um único trago.

Charlene esperou um momento antes de apoiar a cabeça no ombro dele, com as bochechas rosadas.

― Ah, o mundo já está girando? Minha habilidade com a bebida não melhorou nada... ―

A mulher prendeu a mão no braço do magnata e, para sua grande alegria, Brendan não demonstrou nenhuma rejeição nem a soltou. Para ela, aquilo era uma prova de que Brendan suavizava sua postura contra ela. Afinal, ele deveria nutrir algum sentimento por ela.

― Minhas bochechas estão... vermelhas, Bren? ― Ela respirou e aproximou seu corpo, diminuindo o espaço que havia entre ela e Brendan. Mas, antes que a pele dela entrasse em contato com a dele, a porta do primeiro andar se abriu.

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