Deirdre jurou que toda força havia acabado de deixar seu corpo inteiro. Mas sentiu algo tocar em seus lábios. Então abriu a boca e percebeu que era um pedaço de doce.
Engel ficou surpresa.
― Que ideia mais brilhante, senhor Brighthall! Esqueci-me de preparar alguns doces! ―
Deirdre também ficou bastante surpresa. Era uma das poucas ocasiões que notava como Brendan podia ser perspicaz e atento.
― Obrigada. ―
O doce era bastante açucarado e à medida que derretia e se espalhava pela boca, o amargor do jiló começava a diminuir. Logo, tudo o que sentiu foi doçura.
― Se você gostou, eu posso comprar mais e deixar na cozinha. Assim, você pode comer um sempre que terminar de comer jiló, ou outra coisa amarga que Engel preparar para você. ―
‘Espera! Eu só posso comer o doce depois de provar o amargo!?’ A expressão de Deirdre congelou.
― Espera aí, por quanto tempo vocês vão me encher de coisa amarga? ―
Engel sorriu.
― Só uma semana! Vai acabar como uma brisa! ―
-
A sentença de Charlene veio algumas semanas depois. A polícia também limpou o nome de Brendan e o envolvimento no crime de Charlene, dizendo ao público que ele não tinha ideia do que ela estava fazendo pelas costas quatro anos atrás.
A onda da Internet contra Brendan fracassou. Afinal, as pessoas ainda confiaram na investigação da polícia.
Charlene, porém, queria que Brendan fosse se despedir quando os médicos do hospital a liberaram para ser transportada para a prisão. Naturalmente, Brendan não poderia atender ao pedido, pois, se alguma foto vazasse, a Internet iria cair matando. Além disso, ele não queria vê-la partir de qualquer maneira. No máximo, atendeu uma última ligação solicitada por Charlene.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ciclo de Rancor
Cadê o restante?...
😣...
Terá mais capítulos?...
Gostaria de ler o restante do livro...