Mayla
Quando Helena me deu aquela arma e me ensinou rapidamente a manusear, eu fiquei horrorizada, eu estava a ponto de pirar com aquela situação, aqueles homens chegando no acampamento, me deixou com tanto medo.
Mohamed vem a algum tempo avançando sobre mim, Helena nos surpreendeu esse dias na cozinha, eu estava preparando a comida e então ele chegou atrás de mim, se esfregou, e o perfume forte e amadeirado dele entrou em minhas narinas me deixando inebriada com o seu cheiro. Eu fiquei com vergonha daquela situação ele passou algo duro em minhas costas e segurou meu cabelo como se fosse prendê-los em um rabo de cavalo suas mãos firmes e puxaram minha cabeça fazendo arquear para trás. Passou a língua sobre meu pescoço me fazendo arrepiar toda, eu não sabia que podia sentir esses tipo de coisas, foi muito bom e assustador eu perdi o controle de meu corpo. Eu sei que é errado, me entregar e me deixar levar, mais eu me deixei naquele momento me levar por Mohamed.
Ele me virou tão rápido e beijou minha boca com tanta vontade, cai em seus braços, ele passou a mão em meus seios, apertava, ele sabia como me tirar do eixo. Mais um barulho me tirou do transe, eu estava prestes a deixar Mohamed fazer o que quisesse comigo. Então o empurrei. Helena quando entrou na cozinha percebeu o que estava acontecendo mais não disse nada.
Helena se tornou uma amiga, ela é uma boa pessoa. Eu acho que quem a mantém aqui é Sheik, para o bem dela, os rebeldes estão provocando uma guerra em Shariff, o nosso líder o Sheik Rajj ficou muito tempo fora e uma parte do nosso povo se juntou aos rebeldes. Dizem que um mascarado chefia a todos que não estão felizes com Sheik. Já ouvi Mohamed dizer que o mascarado e um ex-militar e que ele está sempre a um passo deles. E é questão de tempo nos encontrar aqui no acampamento.
E realmente foi questão de tempo, homens chegaram atirando, nossos soldados que faziam a guarda mataram e alguns foram mortos.Eu temia por mim e por Helena, esses homens não são bons com mulheres e fazem coisas absurdas. Helena me deu uma arma e me ensinou rapidamente como usa lá e também uma pequena adaga para que eu guardasse em minha roupa caso alguém tentasse algo. Eu estava apavorada, nunca tinha pego uma arma em minha mão, nossa sorte foi que Helena sabia atirar e ajudou Mohamed, sem ela aqui não estaríamos vivos. Mais quando acabou o tiroteio, eu fui surpreendida por mãos que seguraram meus cabelos e me puxaram sem dó, aquele homem mascarado grande e forte, queria acabar comigo e com todos nós ali, acabar com a minha pureza e fazer com que Mohamed sofresse, eu não podia deixar ele fazer nada comigo, como iria me casar papai me jogaria na rua, conhecendo bem, mesmo sendo um estupro, ele diria que eu dei ousadias para que o homem fizesse e que a culpa seria minha.
O mascarado, me jogou na cama, tirou o colete a prova de balas que eu usava e rasgou meu vestido, ele pegava em meu corpo e eu sentia nojo, repulsa. Quando ouvimos um tiro, Helena gritou para que eu pegasse o que ela tinha me dado, foi quando me lembrei da adaga, alcancei e enfiei em seu pescoço sem pensar, era eu ou ele. O mascarado caiu sobre mim, o sangue dele sujou meu corpo eu só queria tirar aquele corpo de cima de mim. Eu chorava. Não sabia o que fazer.
Mãos me pagaram e jogaram um lençol sobre meu corpo nu e me levaram para um carro, eu só via a areia através de minhas lágrimas, chorei, chorei até adormecer. A exaustão daquele dia me pegou.
Fui acordada com gritos. Eram gritos de meu pai, e a voz de Mohamed. Ouvia meu pai dizer que eu era uma vagabunda, que não era mais sua filha. Mohamed dizia que não era nada do que ele estava pensando. Eu estava no carro, com um lençol em volta do corpo, com cabelos soltos expostos e meu pai gritava.
- Essa aí não é mais minha filha, eu não quero mais você em minha casa, você está na rua – ele enfatisou - Na rua Mayla.
- O senhor está enganado, nos sofremos um atentado, Mayla sofreu um abuso e senhor deveria era dar apoio.
- Você não é mais minha filha, está na rua, não pise mais em minha casa.
Meu pai me tirou do carro e começou a me bater, no meio da rua. Ele sempre foi ruim mais dessa vez ele foi longe demais. Ele me bateu, puxou meus cabelos e fez eu me sentir um lixo.
- O senhor não toque em Mayla – ordenou Mohameh.
- Mayla é uma vergonha agora vai virar uma mulher de rua, uma prostituta nossa família está suja por sua causa, quem vai querer se casar com você esse ai que te trouxe ele que vai arcar com você - As pessoas se juntaram na frente da casa me vendo apanhar do meu pai.
- Eu como um dos príncipes de Shariff tomo Mayla como minha esposa. Nosso casamento será daqui a uma semana. Nós sofremos um atentado hoje, os rebeldes tomaram nosso acampamento e Mayla foi uma guerreira, e a quero do meu lado, para que junto comigo e meu irmão Sheik Rajj possamos governar Shariff. Mayla é a nova princesa de Shariff – Mohamed deixou meu pai e a mim de boca aberta pelo pedido.
Ouvi palmas e felicitações do povo. Os seguranças abriram caminho para nós. Mohamed me pegou no colo e me levou para casa dele. Ele subiu as escadas e me levou para um quarto me deitou na cama eu ainda estava fui de empregada a princesa, tinha sofrido um atentado e quase estuprada. Ele entrou em uma porta e ficou algum tempo lá dentro e saiu sem camisa, somente de calça, com aquele corpo moreno e forte. Ele me pegou no colo e me levou até a banheira, tirou o lençol que eu estava embrulhada, segurou minhas mãos e me guiou, até que sentasse na água morna. Meu corpo doía, Mohamed parecia saber, pois pegou óleo de massagem e veio para passar em meu corpo.
- Não Mohamed, você não pode fazer isso – eu me levantei - Não somos casados, e você não poderia nem estar me vendo desse jeito.
- Daqui uma semana Mayla, você será minha esposa a princesa de Shariff.
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