Comprada Pelo Sheik(Completo) romance Capítulo 35

Rajj

Aqueles últimos dias pra mim foram como se um pouco de mim morresse junto com aqueles homens, odiava execuções, mais era preciso. O que não era bom em minha posição era ter que decidir sobre a morte. Mais eu era obrigado, ou seria um governante fraco perante o povo.

O meu consolo foi Helena saber que ela estava ali, deitada me esperando e me viu chorar, nunca alguém me viu chorar, fui criado para ser o líder, por um homem ditador, obsessivo e egocêntrico. E uma das coisas que não sou, é ditador, quero o bem do meu povo.

Helena está me pressionando sobre o contrato. Eu sei que ela quer se ver livre de mim e da minha vida maluca e ela não e acostumada com tudo. Mais eu me acostumei com ela. Quero ela pra mim. Somente para mim.

Preciso ir pra Grécia daqui a alguns dias, Mohamed irá comigo e insiste em levar Mayla, diz que será sua lua de mel. Se ele a levar posso até levar Helena junto para distrair a cabecinha dela e esquecer a história de ir embora. Hoje teremos um jantar no palácio, aquele Principezinho de Dulbaíu vai estar aqui, e eu não gosto de como ele olha pra Helena, ele não vê que ela é minha e está sobre meu teto.

MENSAGEM

Matthew

Hoje teremos o jantar para assinar o contrato com o pessoal de Dulbaíu, espero que esteja tudo ok. As mulheres participarão porque o Sheik Alkdy vai trazer a esposa e o filho.

Rajj

Tudo estava preparado, Matthew me enviou por mensagem que o Sheik e o principezinho já estavam no palácio, terminei de me arrumar, hoje eu iria usar um terno, diferente dos Sheiks e homens que estavam ali. Helena preferiu ir se arrumar com Mayla. Deixei bem claro as roupas que ela deveria usar, pois era um jantar para homens e a esposa do Sheik também estaria lá. Helena seria apresentada como convidada e amiga de Mayla.

A esposa do Sheik era uma mulher de meia idade, mais se podia ver que era muito bonita, ela era estrangeira, por isso o principezinho tinha olhos claros. Usava um vestido longo e não as roupas tradicionais, todos diziam que eram muito apaixonados e ele não tinha outras esposas e se davam muito bem. Tinha o príncipe e uma filha na qual não compareceu. Dayene e o pai também estavam no jantar, pois ele também estava na negociação, ela Dayene muito bonita com um vestido vermelho chamativo nem parece filha de árabes.

- Onde está Mayla? – perguntei a Mohamed.

- Elas estão se aprontando, é a primeira festa de minha esposa e ela está nervosa - E no auto da escada surge Mayla muito bonita.

O olhar de meu irmão para para Mayla, é de um homem apaixonado, mais eu não sou como ele. Então Helena surge atrás de Mayla.

- Mais que merda de vestido é esse – e vou até ela - Helena que porra de vestido é esse. Eu pedi pra você usar roupas mulçumanas, não pedi.

- Eu não sou mulçumana e todas as convidadas estão usando vestido, e porque logo eu não iria usar um vestido já que sou apenas uma convidada de Mayla – e um sorriso sarcástico estampou seu rosto – Com licença – eu fiquei furioso e segurei seu braço - Você gosta de ser castigada não é mesmo Helena.

Helena

Eu ia responder a Rajj, mais uma senhora muito bonita, se aproximou e perguntou.

- Sua pretendente, Sheik?

- Não ela é uma convidada, amiga de Mayla – ele foi bem grosso na resposta.

- Eu sou Mary, mulher do Sheik Alkdy e mãe de Kalil All Sabbah e será um prazer apresentar essa linda mulher a meu filho, estamos procurando uma noiva pra ele, e você seria uma forte candidata – a minha vontade era de rir e dizer ao Rajj chupa essa, garotão.

- Mary será um prazer conhecer seu filho Kalil, estou passando uns dias com Mayla e adoraria fazer novas amizades – Rajj que ainda segurava meu braço o apertou.

- Venha Helena, vamos procurar Kalil – e então puxei meu braço e fui com Mary.

Kalil era lindo e modéstia parte, e seria próximo Sheik de Dulbaíu. Mary uma mulher simpática, parecia ser uma pessoa boa e ela e o Sheik de Dulbaíu Alkdy se davam muito bem, ele a respeitava muito. Quando em minha vida eu poderia imaginar que estaria num lugar desses com tantas pessoas milionárias e gentis como essa família.

Dulbaíu é rica em turismo, Mary me disse que foi sua idéia transformar uma parte de Dulbaíu turística. Lá eles tinham muito petróleo mas Shariff pelo que eu ouvia dizer, tinha muito petróleo, pedras preciosas e metais. Os dois Sheiks naquela sala tinham uma quantidade considerável da riqueza do mundo. Mary não precisava se preocupar com a fatura do cartão ou com boletos.

- Helena lhe apresento meu filho, Kalil futuro Sheik de Dulbaíu.

Rajj é lindo, mais Kalil tirou meu chão. Eu fiquei com vergonha de ter um homem como aquele me olhando. Eu já tinha visto Kalil, aquele dia no escritório e no casamento de Mayla, mais ter esses olhos me observando. Era demais pra mim.

- Rajj eles não formam um lindo casal? – Mary disse a Rajj que veio me vigiar.

- Eu não acho Mary – pegou meu braço - Helena você pode me acompanhar?

- Não ter que pagar mais boletos - e rimos nos três como bobos.

Kalil entrou na brincadeira, e ficamos rindo dele por não precisar pagar boletos. Mais meus olhos em meio às risadas se cruzaram com um olhos, duros e cheio de raiva. Meu sorriso morreu, e pude ver que Rajj estava com muita raiva dos meus sorrisos. Dayene estava sentada ao seu lado. E também nos olhou, disse algo no ouvido de Rajj. E abaixei minha cabeça com vergonha. Eu não iria fugir. Estava ali como convidada. E não queria me sentir acuada. E fiz tudo como deveria ter feito. Até mesmo quase morri, naquele atentado.

Mary me convidou pra conhecer Dulbaíu e se quisesse ir com eles eu poderia. Convidou Mayla e Mohamed também, já que Mayla não conhecia o local. Eu aceitei mais não iria com eles. Eu queria era sair de perto de Rajj, aquele homem me deixava com ódio, com amor e com todas as sensações possíveis. No fim da noite, Kalil, Mary e o Sheik Alkdy se despediram e foram para ala dos convidados. E eu segui para o quarto, na ala de Rajj. Entrei nos corredores que me levariam até o quarto, mais fui surpreendida com mãos que taparam minha boca para que eu não gritasse. Eu estava apavorada com aquela montanha de músculos me levando para um lugar da qual não sabia.

- Shiii, fica quietinha – o homem disse.

Eu estava tão apavorada, com aquele homem atrás de mim, não consegui ver quem era e o outro homem veio e tapou meus olhos. Eu estava vendada. Seriam os rebeldes de novo. Depois de andar pelo palácio ouvi o barulho da porta sendo fechada. E meu corpo ainda preso por aquela montanha de músculos. Engraçado que quando estamos com medo, não sentimos o cheiro, nem o toque, somente que estamos em perigo e nosso cérebro fica descontrolado. Ele me deixou em pé, pegou minhas mãos e as levantou eu estava sendo amarrada.

- Quem são vocês e o que querem comigo? Eu vou gritar.

A porta foi aberta e ouvi passos não sei se alguém saiu ou entrou. Senti alguém atrás de mim e meu corpo retesou, ele cheirou meu pescoço, deslizou as mãos até meu queixo e ergueu minha cabeça, passando suavemente a língua em minha boca e eu fiquei apavorada.

- Você foi uma menina má hoje sabia disso - houve uma pausa - Você me desobedeceu e ainda ficou com aquele principezinho rindo na minha frente.

- Rajj por que me assustar assim? Você está louco.

- Porque você tem que saber que é só minha Helena, porra – ele gritou - Eu queria matar ele, só não vou fazer isso porque o pai é muito influente – ele deu um tapa no meu bumbum - E esse vestido que você usou hoje, não foi o que eu mandei.

- Você não manda em mim Rajj, eu sou livre pra fazer e vestir o que eu quiser.

- Não, não você não é livre mais, você me pertence, lembra-se – ele deu outro tapa - Seu corpo me pertence – e então apertou um dos meus seios - Até mesmo seus pensamentos - ele se esfregava em mim e sentia sua ereção - tudo em você me pertence.

Foi quando suas mãos vieram e rasgaram meu vestido, meus seios ficaram de fora. Pedras que faziam o bordado do vestido caíram no chão, mais Rajj não se importou. Eu estava somente de calcinha sapatos de salto alto amarrada com as mãos para cima. Senti o ar bater em minha pele, fazendo os bicos do meu sei ficarem duros.

- Você está na minha masmorra sabia? – os dedos dele beliscaram meu seio – Quem vem a minha masmorra é sempre punido sabia? – e o outro seio foi beliscado - E vai ter que ser boazinha pra eu tirar você daqui.