Comprada Pelo Sheik(Completo) romance Capítulo 38

Kalil

Eu vim pra Grécia amo esse lugar, mais saber que vou me encontrar com Rajj já me deixa irritado. Ele sempre é o melhor e sempre tem que ser do jeito que ele quer as coisas. Será que ele trouxe Helena? Não entendo o porquê de Rajj fazer isso com a pobre moça, Helena é mulher bonita, educada, centrada e é de confiança. Por que não assumi-lá?

Eu não entendo. Se ela estivesse comigo já estávamos noivos.

Eu sou o príncipe de Dulbaíu, tenho tantas mulheres no meu pé, que às vezes não gosto nem de sair, é tanta vulgaridade. Saio faço sexo com elas, sempre com preservativo. Porque essas mulheres são muito fáceis, mais muito ardilosas. Sempre querendo dar o bote, em um homem poderoso.

Eu sou sim poderoso, comando as empresas de meu pai desde muito cedo. Sou um empresário de sucesso. E um príncipe, futuro Sheik. Mamãe sempre está ao meu lado, somos uma dupla imbatível nos negócios. Ela muito inteligente e com aquela conversa mole dela, ganha muitos contratos. Agradeço sempre ao meu pai por ser um homem bom e deixa lá trabalhar e fazer as coisas dela.

Tivemos um jantar com alguns investidores e Rajj estava presente. E também Helena. As vezes tenho vontade de dar um soco na cara dele pra ver se trata ela como ela merece. Chegamos no tal jantar, e Rajj está sozinho. Nem Matt está com ele. Será que Helena foi descartada pelo senhor dono do mundo. Se for eu a quero comigo. Vou ter essa mulher. Não por uma briga de egos, mais porque realmente gostei dela. Mamãe sempre me ensinou que dinheiro e poder andam juntos, mais em um casamento o que realmente vale é o amor a cumplicidade do casal para que o casamento seja abençoado.

- O que foi filho? Esta irritado?

- A mamãe hoje estou não queria estar aqui.

- Ele não a trouxe, mais um passarinho verde me disse que ela está no hotel.

- Porque ele sabia que eu estaria aqui e pra não ter especulações de quem ela seria – olhei para a mulher extravagante ao lado dele - Sabe que ele e Dayene tem alguma coisa e como ela está aqui no jantar.

- Vai meu filho caminhar, eu e seu pai ficaremos aqui. Nós damos conta, vá se distrair – ela apontou para cabeça - Tenho intuição de que coisas boas vão acontecer a você hoje.

- Peço licença á todos, tenho um compromisso e já estou de partida. Boa noite.

Me levantei e sai, fui andar pela cidade. Passei pelos becos de Mikronos, aqui tudo e tão lindo. O mar com uma coloração difícil de se ver em qualquer outro lugar do mundo. Hoje não queria nenhuma mulher. Meu iate estava no Pier, pedi pra trazê-lo, queria fazer um passeio com meus pais, já que raramente podíamos ficar tranquilos por conta dos negócios. Queria aproveitar minha família. Eu tinha um iate muito confortável e quase nunca aproveitávamos. Eu possuo muitas coisas, ás vezes me pergunto pra que tanto dinheiro, com tanta gente passando fome no mundo. Eu tenho e quase não aproveito, não tenho tempo. Sempre os negócios tiram boa parte de minha vida, não tenho muitos amigos, estou sempre em viagens e reuniões, parece nunca ter fim.

De longe vejo uma mulher sentada no Pier, será que ela quer se matar está com a cabeça baixa. Que mulher doida uma hora dessas, já se passava das duas da manhã. Ela estava com a cabeça baixa, parecia pensativa. Fiquei relutante pensando se deveria me aproximar. Mais fui andando até ela, iria perguntar sei lá se ela precisava de ajuda ou alguma coisa. E fui andando para não assusta- lá. Mais ela se levantou, e parecia com medo.

- Olá, você precisa de ajuda?

- Não se aproxime de mim, o que você quer comigo? - eu conhecia essa voz.

- Helena é você?

Helena se desequilibrou e caiu na água. Eu fui até onde ela tinha caído.

- Helena sou eu Kalil - ela parecia assustada - Eu vou ajudá-la tudo bem?

- Kalil você me assustou, achei que era alguém querendo fazer algo de ruim.

- Eu vou ajudar você a subir, pegue a minha mão – ela tentava não se afogar - O mar está agitado.se ficar aí vai acabar se afogando.

Dei a mão a Helena, para ajuda lá a subir e como era alto quase não conseguia alcança-lá. Quando a puxei, sua mão se soltou estava com medo de machuca lá. Pulei na água junto com ela, era mais fácil subir pelo outro lado.

- Helena você consegue nadar até o outro lado?

- Acho que consigo, Kalil – então a ajudei - A água está muito fria, mais acho que consigo.

Nadamos até o outro lado, ajudei Helena a subir e subi logo atrás. Estávamos molhados e com frio.

- Vamos até meu iate, lá tem roupas podemos trocar – ela concordou.

Fomos até o iate, lá Helena entrou na cabine dos meus pais e colocou um roupão de minha mãe. E eu fui pra minha cabine e coloquei meu roupão.

- Você estava sozinha? A essa hora?

- Sim, estava pensando – ela parecia envergonhada - Gosto de olhar a lua.

- Eu vim pra cá, pra dar uma volta, no mar não muito longe, quer ir comigo?

- Kalil eu não sei se devo - Ela ficou pensativa - Quer saber vamos sim.

Eu dispensei o piloto e fomos nós dois pra alto mar. As águas estavam um pouco agitadas mais nenhuma tempestade ou revolta do mar. Subi e levei o iate pra um pouco longe da Marina. Desliguei os motores joguei a âncora e desci para onde Helena estava.

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