Helena
Fomos para o aeroporto com Alex, pedi para o Matt acrescentar ele no meu contrato como ele também era funcionário do sheik Matt disse que ele não iria rejeitar meu pedido pois eu tinha que andar com um segurança, então ele nos levou até onde pegaríamos o vôo. Ao contrário do que pensei fomos para um hangar particular, Matt disse que para segurança do Sheik ele sempre prefere lugares com menor numero de pessoas possíveis. Como na vez que peguei o jatinho de Sophie, a aeromoça, o piloto e co-piloto nos esperava, nos desejando bom dia, e que o nosso vôo, seria tranqüilo.
O avião do Sheik, que Matt chamava de jatinho, era preto, sim preto com um pequeno detalhe em dourado, o interior do jato era totalmente luxuoso, havia alguns detalhes em dourado que eu desconfiava ou melhor quase certeza que eram de ouro, as poltronas negras e um sofá também negro, o carpete felpudo era bege, as mesinhas também negras e espelhadas. Ao fundo Matt me disse que havia um quarto com um banheiro e chuveiro para o descanso do Sheik.
A aeromoça que está nos ajudando é loira, alta, olhos verdes, um corpo de modelo, uma mulher linda. Me pergunto internamente se ela sabe o que eu fazia ali ou se era normal pra ela ter as mulheres que o Sheik comprava andando nos seus avião ou se talvez até ela mesmo não tenha sido mais que a aeromoça dele. Matt mal entrou e sentou já pediu champanhe, e alguns aperitivos.
Confesso que estou bem preocupada, com a situação dos meus pais, Matt disse que tudo foi resolvido e a dívida será paga assim que colocar os pés em Nova York. Liguei para meus pais e não disse nada sobre meu acordo com o Sheik, apenas disse que ficaria mais alguns dias com Sophie em São Paulo e que iria aproveitar minhas férias. Procuro não pensar muito nesse acordo, pois estou em pedaços com essa história maluca, Matt me disse que esse tipo de acordo é normal no meio social que o Sheik vive, confidencialidade, exclusividade e sexo é o que tenho que fazer nesses trinta dias. Sinto a cabeça doer, os olhos pesarem e me deixo levar pelo sono e pelo cansaço que o dia de ontem me trouxe.
- Caipira! Acorde querida, o avião irá pousar em poucos minutos, e amanhã começa seu acordo, temos que nos preparar – e sorri de canto.
Olho pela janela do carro, os táxis amarelos nas ruas, muitas pessoas indo e vindo com seus guarda chuvas, o dia hoje está chuvoso, algumas placas de marcas famosas enfeitam a cidade com sua luminosidade, cafeterias conhecidas e pequenos jardins na frente das casas e dos prédios. O Central Park com suas arvores quase sem folhas e seu gramado amarelado. Todos um dia quer conhecer essa cidade, mais não nas minhas circunstâncias, estar aqui e saber que vai ser a prostituta de um homem que você não conhece, não trás o mesmo prazer ao um turista normal.
Paramos em frente a um prédio, oponente, com sua fachada toda de vidro fumê com uns quinze andares, e o espelho refletindo a beleza da cidade. A porta do carro logo é aberta por Alex que me olha e me dá um pequeno e quase invisível sorriso, segurando um guarda chuvas e entramos no prédio, indo em direção dos elevadores. Há alguns homens de terno que nos observam com seus semblantes fechados, imagino que sejam seguranças do Sheik. Matt chega ao elevador, digita uma senha e as portas são abertas e como um furacão nós já estamos subindo para o que eu imagino ser a cobertura do Sheik.
Me surpreendi com o tamanho do lugar, a cobertura na realidade é um triplex, no primeiro piso uma sala, com tons branco e preto, um sofá preto e tapete branco todo fofo aquele que você quer afundar os pés nele, tem uma cozinha toda equipada com tudo de última geração, sala de jantar com uma mesa toda preta para doze pessoas e um lustre gigante caindo do teto em cristal, a sacada trazia uma piscina com algumas espreguiçadeiras brancas e um deck todo em madeira com algumas plantas fazendo sua decoração. No segundo andar a sala de tv com uma de 60 polegadas imponente com sofás e poltronas confortáveis e os quartos de hóspedes. O terceiro e ultimo andar é ocupado pelo Sheik, e Matt diz que não podemos subir sem ser sermos convidados por ele e que ali os convidados tinham acesso restrito e que ninguém seria bobo de desobedecer. Por mim na verdade nem subiria ao terceiro andar da cobertura do Sheik, e só de pensar o que esse maluco quer fazer comigo sinto arrepios, e me sinto uma mulher que se vendeu por dinheiro, o que eu era ali era a acompanhante de luxo de um homem sádico, que compra o prazer.
Vejo o quarto onde ficarei durante esses trinta dias, é muito bonito, uma cama confortável onde me deixei cair e relaxar meu corpo tenso, não reparo muito no restante da decoração, pois o choro veio sem nem que eu percebesse, mais o eu que estava fazendo é pelo bem da minha família. Adormeci em meio a lágrimas.
Acordei e estava em outra posição da qual havia me deitado, será que foi Matt que me ajeitou? Estou somente de calcinha e sutiã e uma rosa vermelha descansa sobre o travesseiro, estou com medo de tudo isso, será que foi o Sheik que tirou minhas roupas, fazendo tudo isso pra me aterrorizar e mostrar que é meu dono e infelizmente eu vou ter que me acostumar, pois Matt me disse que ele não abriria mão do sexo era o que estava escrito no contrato que eu assinei e concordei e foi por isso que ele me pagou uma alta quantia, para que fizesse sexo com ele.
A porta do quarto abriu e um homem usando um terno preto entrou e eu dei um pulinho com o susto pegando o lençol e me cobrindo e indo em direção a cabeceira da cama.
- Me desculpe, achei que ainda estava dormindo, não queria assusta-lá só vim ver se está tudo bem com você?
- Estou bem sim – o medo tomava conta de mim.
Ele se virou, e saiu pela porta assim como entrou. E eu me perguntei quem seria aquele homem, grande, parece uma parede de músculos, eu imagino que seja algum segurança de Sheik pra ver como eu estou mais mesmo com o medo não pude deixar de notar como era muito bonito aquele homem que adentrava no meu quarto sem permissão.
Bom se o Sheik for um velho, peço á todos os santos que não seja nojento, eu posso tentar fantasiar em minha mente que é esse homem, que estaria comigo, já li um livro uma vez de uma garota de programa que dizia que em sua mente pensava em outro homem enquanto transava com os clientes, principalmente os que não eram muito bonitos ou cheirosos. Não sei se choro ou sorrio, por esse pensamento bobo, ele realmente deve ser algum dos seguranças do tal Sheik.
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