Confronto de Desejos: Beijo Fatal romance Capítulo 1761

Carmen acenou com a cabeça de forma sincera, "Profa. Galã, aparecer repentinamente, como se tivesse se teletransportado do País M direto para a nossa frente, realmente é de assustar qualquer um."

A mulher sorriu um pouco envergonhada, agachou-se e abraçou Carmen, "Desculpa, desculpa... A professora não fez por mal... É que ao ver o retrato que sua mãe me enviou hoje, tão parecido com a minha filha, que comprei uma passagem de avião na mesma noite para vir te encontrar!"

Carmen ficou surpresa, mas então compreendeu!

A bela irmã que havia salvo a mãe no passado certamente era a filha da Profa. Galã que ela julgava morta há anos!

Não é à toa que, quando ela batia à porta com força, os seguranças designados por seu pai para vigiar a entrada permaneceram impassíveis, reconhecendo a Profa. Galã, sabendo que ela era a melhor amiga de sua mãe.

Yara olhou com um ar de resignação para sua amiga que havia chegado de viagem durante a noite, soltou um suspiro e, primeiro, arrastou a mala para dentro, em seguida fechou a porta.

"Galã, sente-se aqui, vou te preparar um chá para aquecer."

Leticia Chavira levantou-se negando com a cabeça, "Yara, não precisa preparar nada para mim! Me leve até a menina chamada Nara, quero encontrá-la o quanto antes."

Yara massageou a testa, percebendo o cansaço, "Eu também gostaria de te levar até ela, mas olha só a hora, são quatro da manhã. Se formos agora, vão pensar que somos loucas, não acha?"

Leticia então se deu conta da hora, sentando-se desorientada no sofá, "Ah... sim... não quero assustá-la, ela é muito medrosa..."

A sempre elegante e digna Leticia parecia uma pessoa completamente diferente quando se tratava de sua filha, totalmente atordoada e perdida.

Carmen sentou-se ao lado de Leticia, balançando a cabeça, "Não é assim, Profa. Galã, irmã Nara não é nada medrosa, ela é uma menina muito independente e corajosa!"

Leticia olhou para Carmen com um olhar perplexo, "Ela é realmente independente e corajosa agora?"

Carmen assentiu com convicção, "Sim! Profa. Galã, Como eu disse antes. A pessoa que arriscou a própria vida para salvar minha mãe foi irmã Nara. Ela não é apenas corajosa, mas também muito bondosa!"

Contudo, o colega lhe informou que a criança tinha falecido devido a uma enfermidade e que já havia sido enterrada!

Ela se sentiu devastada, acreditando ter falhado com a filha, e foi ao túmulo onde a criança supostamente havia sido enterrada, recolhendo o que acreditava serem as cinzas de sua filha!

Naquela época, a família Barcelo ainda não havia colocado uma lápide no túmulo, alegando que não eram parentes da criança e não sabiam como escrever seu nome em alemão, então esperaram por ela para decidir.

Ela não conseguia imaginar o sofrimento de sua filha doente e, não querendo se separar novamente dela, levou as cinzas da filha consigo.

Durante anos, ela acreditou que a filha havia falecido, não podia imaginar que a filha ainda estivesse viva...

Como isso é possível? Por que a família de Barcelo teria mentido para ela?

Por que disseram que a filha havia morrido de doença e se recusaram a revelar o paradeiro dela? Ela se odiava por não ter investigado apropriadamente e ter acreditado nas palavras deles! Se aquela moça fosse realmente sua filha...