Confronto de Desejos: Beijo Fatal romance Capítulo 1972

Arthur não quis mais insistir no assunto e apenas concordou com um aceno leve, desviando o olhar para o ferimento no braço dela: "O que aconteceu com a sua mão?"

"Foi um corte acidental." Glória estava bastante confusa e não percebeu que estava ferida, só sentiu dor quando Arthur a agarrou agora há pouco.

Ela tinha arranhado o rosto de Valéria, e Valéria não foi gentil com ela, deixando esses cortes profundos em seu braço.

Arthur franziu a testa, "Um corte acidental faz um ferimento desse tamanho? Diga a verdade!"

Sem ter outra opção, Glória suspirou e contou tudo o que tinha acontecido naquele dia para Arthur, "Foi Valéria, minha meia-irmã por parte de pai. Ela me acusou de ter problema com meu estilo, bagunçou minha entrevista e... Ele me bateu, mas eu fiquei com tanta raiva que eu lutei..."

Arthur olhou para ela, incerto sobre o que estava sentindo. Como aquela garota tinha crescido? O que ela tinha vivido?

"Por que você não contou para a sua família que agora você é a Sra. Varga da família Varga? Se você tivesse dito, eles não teriam ousado encostar um dedo em você."

Glória permaneceu em silêncio enquanto ouvia a pergunta do homem.

De fato, o nome da família Varga poderia fazer com que os Almeidas não a incomodassem mais.

Mas isso traria ainda mais problemas. Os Almeidas, por serem gananciosos, ao saberem da sua relação com a família Varga, iriam querer usá-la para se elevar socialmente.

Ela não era a verdadeira Sra. Varga da família Varga e não queria causar problemas para eles.

"Você não tem ideia da falta de escrúpulos dos Almeidas. Eles fariam qualquer coisa pelo lucro. Nem três milhões seriam suficientes para eles me deixarem em paz. Eu temo que, se eles descobrirem, irão atrás da família Varga procurando vantagens. Melhor deixar como está!"

Glória virou-se e abriu as mãos: "Eu só posso usar a identidade de Sra. Varga da família Varga por um ano, e até lá não serei nada. Por que dizer a eles!"

Arthur a observou com os olhos semicerrados e um sorriso enigmático nos lábios. "Agora você está bem lúcida! No momento crucial, ainda sabe pedir a minha ajuda!"

Esse leve sorriso em sua face fez Glória parar por um momento; ela achava que ele era um iceberg que nunca sorria. Não imaginava que ele poderia ser atraente ao sorrir.

Glória ficou olhando para ele por um instante, até que se deu conta de que não era apropriado encará-lo daquela maneira e rapidamente desviou o olhar. "Eu estava preocupada que o Grupo Martins pudesse me responsabilizar e envergonhar a família Varga... Desculpe, de agora em diante serei mais cuidadosa e não causarei problemas para você!"

Glória pensou que Arthur estivesse a levando de volta para a família Varga, até que ele estacionou o carro no estacionamento do hospital, e ela finalmente entendeu: "Por que você me trouxe ao hospital?"

Arthur o lançou um olhar de soslaio, "O que você acha? Trate o ferimento em sua mão antes de voltar!"

Glória achou um exagero e gesticulou recusando, "Não é necessário, foi só um arranhão, não é nada sério, em casa eu passo iodo e tá tudo certo!"

Embora Valéria tivesse sido agressiva, ainda assim foi apenas um arranhão humano, a profundidade do ferimento tinha um limite, realmente não era necessário ir ao hospital só para isso.

Para ser franco, se o hospital fosse um pouco mais distante, o ferimento dela já teria cicatrizado!

"Vamos cuidar disso, senão a vovó vai ver quando a gente chegar." Arthur saiu do carro e foi abrir a porta do passageiro para ela, "Desce."

Glória olhou para ele com irritação, mas desistiu, ele tinha um ponto, em vez de discutir com ele aqui, melhor ir logo ao hospital e sair o quanto antes.