Confronto de Desejos: Beijo Fatal romance Capítulo 677

O homem jogou casualmente o chuveirinho, segurou a cabecinha molhada dela com ambas as mãos, sentou-se à borda da banheira, inclinou-se para frente, aproximando-se com uma voz grave carregada de uma sedução fatal.

"Você consegue me empurrar, é fácil me fazer girar. É só dar um empurrãozinho que este tiozão aqui começa a rodar sozinho."

A distância entre eles diminuiu subitamente, Nara ficou paralisada, a respiração interrompida.

Ela nem percebeu como o beijo aconteceu.

Nara só sabia que sua mente zumbiu, e tudo se tornou um caos.

Nos ouvidos, restava apenas o som da água corrente e a respiração acelerada e estável do homem...

Ela sentia como se estivesse prestes a ser engolida por um buraco negro, incapaz de resistir, cercada por um calor insuportável.

A água da banheira já havia esfriado, mas agora estava quente porque o homem havia aberto novamente a torneira para encher lentamente com água quente, enquanto o ralo drenava a água fria no mesmo ritmo, substituindo-a gradualmente.

Foi o som dessa água dupla que a acordara.

O tiozão estava preocupado de que ela pegasse um resfriado, então entrou para trocar a água por quente...

No começo, Nara instintivamente pressionou contra os ombros do homem, rejeitando seu ataque súbito, mas aos poucos, sentiu que estava sendo conquistada, seus braços molhados inconscientemente se prenderam em volta do pescoço dele...

Sem mais resistir, enfrentando seus próprios sentimentos, ela começou a responder ao beijo fervoroso do homem, até mesmo com um certo desafio.

O coração acelerado, a respiração entrecortada, a umidade do toque e do enlace, fez com que os dois, separados por mal-entendidos durante tanto tempo, desejassem fundir o outro em seus corpos...

Nara abraçando seu pescoço, de repente teve uma travessura em mente, puxou-o de lado e o jogou na banheira!

Abraçados na água, parecia que podiam ficar ainda mais próximos do que no ar, sem espaço entre eles, uma intimidade sem medidas.

Se continuassem a se beijar assim, o homem cheio de vigor logo perderia o controle...

Lucas recuperou sua razão, ergueu seu corpo largo, e ainda com um desejo incontido, se afastou dela.

A mão grande do homem acariciou gentilmente a cabeça da garota, estabilizando sua respiração desordenada, e sussurrou suavemente: "Tá bom, levanta e se enxágua, veste uma roupa, senão vai acabar pegando um resfriado!"

Nara parecia embriagada pelo beijo, com o rosto corado e os olhos embaçados, segurando firmemente a camisa do homem ensopada contra seu peito, "Não... não vá!"

Ele engoliu em seco e deu um leve beijo em seus lábios, "Não quer o quê? Hein?"

A voz de Nara, ofegante por falta de oxigênio, soou rouca, "Não quero que você vá..."