Confronto de Desejos: Beijo Fatal romance Capítulo 691

Ouvindo Pedra falar, Lucas se levantou, girou friamente e caminhou em direção a Nara.

Os olhos ardentes de Pedra seguiram a silhueta do homem, desejando secretamente que ele desse um tapa bem dado em Nara!

Todos os presentes olhavam fixamente, pensando que Sr. Henrique estava prestes a defender a honra de Sra. Pedra...

De fato, o homem estendeu a mão.

Mas com uma gentileza inesperada, ele afastou os cabelos rebeldes que caiam sobre a testa da garota e, com uma voz baixa e repreensiva, disse, “Não te falei para não sair por aí sozinha?”

Nara franziu a testa, “...Tá, eu esqueci.”

Ele não disse mais nada e tirou seu blazer, colocando-o sobre os ombros dela.

A cozinha da família de Varga estava com a janela aberta para ventilar, e a brisa da noite soprava fria, fácil de pegar um resfriado.

Nara sentiu o peso em seus ombros e olhou de relance para o blazer que agora a cobria...

Naquele momento, aquilo não era apenas um blazer para protegê-la do frio; era também um sinal de confiança absoluta e de um compromisso firme de estar ao seu lado, acontecesse o que acontecesse.

Ela ficou parada por um bom tempo, antes de olhar de volta para o homem.

Nos olhos do tio, não havia sombra de dúvida em relação a ela.

Na verdade, ela não esperava que este homem confiasse tanto nela. A armadilha desenhada por Pedra era perfeita, e uma vez ela tinha salvado a vida de Lucas, então neste caso, mesmo que Lucas optasse por acreditar em Pedra, era compreensível para Nara.

No entanto, o tio não havia sido enganado por Pedra, o que era tocante!

Ela relaxou e se encostou cansada no peito do homem, “Tio, estou com sono.”

“Hmm, agora vou te levar para casa para dormir.” O homem acariciou sua cabeça de forma tranquilizadora e, envolvendo seus ombros, girou e a levou embora.

A situação se desenrolava de forma tão surpreendente que todos ficaram chocados. Sr. Henrique estava claramente abrigando uma assassina?

A expressão de Lucas permaneceu inalterada, “Ela acabou de contar o que aconteceu, ela não matou ninguém. Você não ouviu?”

Arthur hesitou e disse com seriedade: “Só por ela dizer que não matou, acreditamos? Assassinos no tribunal nunca admitem seus crimes! Lucas, quando você ficou tão ingênuo? Você realmente acha que uma mulher tão ardilosa poderia ser sincera com você?”

Lucas respondeu: “Não importa, se ela é sincera ou não, eu acredito nela.”

Vendo que ele não se convencia, Arthur não pretendia mais ser cortês, “Não importa se você acredita! Você não é um policial, o que você acredita não conta.”

Depois disso, ele virou-se friamente e ordenou aos seus homens, “Chamem a polícia!”

Plaft!

De repente, o som de algo se quebrando ecoou do canto...

“Quem está aí? Quem está se escondendo?”