Confronto de Desejos: Beijo Fatal romance Capítulo 713

Toc toc!

A porta soou duas vezes, e a voz de Nuvem se fez ouvir.

"Seu Varga, sou eu."

"Pode entrar." Arthur disse, voltando à realidade.

Com permissão concedida, Nuvem hesitou antes de abrir a porta do quarto da Srta. Andréa, que estava desaparecida há anos...

Arthur massageou o espaço entre as sobrancelhas, aparentando cansaço, e perguntou: "Como está a criança?"

Nuvem relatou com fidelidade: "O médico disse que o Sr. Max bateu a cabeça com força e está com uma leve concussão. Já costuraram o ferimento na parte de trás da cabeça dele e deram-lhe remédio, mas como ele estava muito agitado no hospital, o médico sugeriu que seria melhor ele se recuperar em casa, onde poderíamos acalmar seus ânimos. Depois é só ir ao hospital diariamente para trocar o curativo, e é importante que a ferida não seja molhada neste período."

Arthur olhou pensativo, com seus olhos expressivos levemente apertados. Não tinha como negar que a criança tinha um destino complicado. Desde que fora adotado, vivia se machucando, e cada vez era mais grave.

"Os médicos conseguiram identificar com o que o Max se machucou?" perguntou Arthur.

Nuvem respondeu: "O médico disse que o ferimento de Sr. Max não parece ter sido feito com ferramentas cortantes com um cinzel. Provavelmente ele se machucou acidentalmente batendo em alguma quina de mesa ou algo do tipo."

Arthur franziu a testa, pois as dúvidas que tinha começaram a ser confirmadas, e ele sentiu uma pontada de deceção.

De fato, Pedra havia mentido; a ferida na cabeça de Max não tinha sido feita por Nara!

Mas Arthur também sentiu um certo alívio. Mesmo que o ferimento não tivesse sido causado por Nara, parecia que Pedra também não tinha magoado o menino de propósito. Talvez Max tenha se machucado acidentalmente e Pedra apenas tentou colocar a culpa em Nara.

As ações de Pedra eram desprezíveis, mas pelo menos não eram tão cruéis - havia esperança. Arthur concluiu que precisava ficar mais atento a ela para evitar novos incidentes.

"Onde foi encontrado?" Arthur perguntou, levantando a cabeça.

Com uma expressão complicada, Nuvem respondeu: "Numa sala de coleta de sangue do hospital de K cidade, uma enfermeira o encontrou e guardou. Foi quando o senhor foi doar sangue a pedido da Nara e, ao tirar o casaco, o relógio deve ter caído.”

Arthur acenou com a cabeça, aliviado por ter encontrado o objeto.

No entanto, a expressão de Nuvem não se suavizou por ter completado a tarefa, e ele acrescentou: "Sr. Varga, quando pedi para verificarem as câmeras de segurança do hospital para encontrar o relógio, descobri algo estranho."

Arthur levantou uma sobrancelha: "Que tipo de coisa estranha?"

Nuvem revelou: "Depois que o senhor saiu da sala de coleta, as duas enfermeiras que estavam de plantão roubaram secretamente a sua amostra de sangue. Ainda não sabemos com que intenção."