Confronto de Desejos: Beijo Fatal romance Capítulo 797

Nesse horário ela já estava com fome, o bebê está se desenvolvendo dia após dia, e ela comia muito mais do que antes e sentia fome rapidamente.

Parece que todos os idosos gostam de crianças que comem bem, e Sr. Varga junto com a Sra. Varga olhavam para Nara comer de forma tão natural, com um sorriso nos olhos, se revezando para servir mais comida no prato dela.

Sra. Varga pegou uma asa de frango para Nara, quando de repente reparou na maneira como ela segurava os talheres. A senhora ficou surpresa e fixou os olhos para examinar o rosto de Nara.

A maneira como essa garota segurava os talheres, com o polegar erguido, era exatamente igual à forma como sua neta mais velha, Pérola Varga, fazia quando criança!

Eles se lembravam de como tinha sido difícil tentar mudar o jeito de Pérola segurar os talheres, e no final, nunca conseguiram...

Com saudades da neta que havia desaparecido há muitos anos, Sra. Varga sentiu um aperto no coração. Observando Nara, que de alguma forma lembrava a sua neta perdida, ela começou a encher-se de dúvidas e suposições...

Desde a primeira vez que Sra. Varga viu Nara, ela achou a garota parecida, e as idades coincidiam!

Os traços faciais de uma pessoa mudam bastante à medida que crescem, mas a essência e alguns hábitos normalmente permanecem os mesmos.

No início, Sra. Varga achou que estava imaginando coisas...

Mas como poderia ser tamanha coincidência? Não só a essência de Nara era parecida com a da sua neta, mas até o modo de segurar os talheres era o mesmo!

No entanto, a neta Pérola Varga tinha uma pinta entre as sobrancelhas, coisa que Nara não possuía.

Vendo Nara colocar os talheres de lado para tomar sopa, Sra. Varga perguntou: "Nara, a vovó não quer ser invasiva, só queria saber um pouco mais sobre a sua família. Você disse que sua mãe já faleceu, mas quem mais você tem em casa?"

Nara tomou outro gole de sopa e depois respondeu calmamente: "Depois que minha mãe se foi, fui enviada para uma família no interior, e quando os parentes dessa família não gostaram de mim, me mandaram para uma igreja feminina nas montanhas.

Então, cresci comendo a comida simples da igreja no interior. Quanto a tal da minha família, a maioria ainda está viva, mas para mim, eles são como estranhos, não muda em nada se estão vivos ou não."

A 'família' que ela mencionava, tanto a família de Barcelo quanto a família de Varga, era indiferente para ela, sem laços afetivos.

Ouvindo a história de vida de Nara, Sr. Varga estava cheio de compaixão, "Coitada, você teve uma infância tão dura! Não se preocupe, se você quiser, a casa do vovô pode ser sua casa agora!"

Nara pôs a tigela de sopa de lado e esboçou um sorriso radiante, "Agradeço a bondade do avô Varga. Agora estou muito bem, tenho amigos, tenho um amado e também construí minha própria família."