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Embora Henrique começasse a reexaminar sua decisão, ainda estava preocupado.

“Mas, mesmo que a entregue para a polícia, ela estará segura, então? A polícia pode lidar com o caso imparcialmente. Afinal, seus crimes foram cometidos no exterior, onde a pena de morte não se aplica. No entanto, se os Lange insistirem em interferir, podem assassiná-la na prisão. Prefiro arriscar mantê-la segura enquanto estou vivo.”

“Você está pensando demais”, Zacarias franziu a testa. “Hoje em dia, a lei é muito rigorosa. Ninguém pode de interferir, quanto mais tentar um assassinato na prisão. Os tempos são diferentes agora!”

Henrique percebeu que Zacarias estava certo. Ele havia passado muito tempo no exterior, onde tudo era possível com dinheiro. Ele notou que não havia tais práticas aqui.

“Tudo bem, agora entregue-a para mim.”

Zacarias olhou para o relógio. Não querendo mais atrasos, abriu a porta para sair. De repente, um dos subordinados deles correu para relatar:

“Sr. Pereira, os Lange estão vindo!”

“O quê?” O rosto de Henrique empalideceu de choque. Ele questionou Zacarias em exasperação: “Você…”

“Se fosse eu quem os informou, não teria perdido tanto tempo tentando te persuadir”, Zacarias franziu a testa. “Entregue-a para mim agora. Ainda há tempo para levá-la à delegacia.”

Henrique estava em uma situação onde qualquer decisão ou ação parecia levar a consequências negativas.

Naquele momento, Ramalho aconselhou:

“Sr. Pereira, deveria confiar no Sr. Zacarias desta vez. Ele está fazendo isso para o seu próprio bem.”

Henrique não pôde deixar de suspirar. Fechando os olhos, acenou com a mão.

“Está bem!”

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