Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 1067

Luís saiu apressado do quarto de Carla de maneira aflita depois de ser socado no rosto. Ele sentiu uma forte vontade de chorar, já que Carla o acusou de algo que nunca fez.

Surpresa pela resposta do homem abatido, Luciana, confusa, perguntou:

“S-Sr. Luís, você está bem?”

“Eu… eu não…”, Luís nem conseguiu terminar sua frase enquanto continuava a correr na direção de seu quarto, de maneira aflita.

Luciana, confusa, dirigiu-se ao quarto de Carla e perguntou:

“Sra. Lange, você está acordada tão cedo hoje! Ocorreu tudo bem durante a noite?”

“Sim, nunca me senti tão revigorada nos últimos dois anos.”

Carla saiu do banheiro e ficou em frente ao guarda-roupa, tentando escolher a roupa adequada para começar o dia.

“Que bom saber!”, incapaz de conter sua curiosidade, Luciana perguntou: “O que há de errado com o Sr. Luís? Ele voltou para o quarto dele com as mãos no rosto quando eu estava a caminho do seu quarto.”

“Acontece que ele é um homem pretensioso — se aproveitou de mim quando eu estava inconsciente!”, Carla ficou cada vez mais nervosa ao lembrar do incidente passado.

“O- O que ele fez?”

Carla revirou os olhos e advertiu:

“Precisa parar de se intrometer nos meus assuntos e se preparar para partir às oito em ponto. Já está na hora de lidar com o projeto do Mar do Sul.”

“Sim!”

Pouco depois de Carla trocar de roupa, ela foi para o quarto de Aline e descobriu que sua filha já havia acordado há muito tempo.

Olívia havia começado a arrumar a menina, com as empregadas ao redor, limpando o quarto dela.

Entrando no quarto com um sorriso radiante, Carla cumprimentou sua filha:

“Aline!”

“Mamãe!”, a menina respondeu em tom melodioso.

Sentada ao lado de sua filha na frente da penteadeira, Carla perguntou em tom gentil:

“Por que acordou tão cedo? Não deveria estar dormindo?”

Olhando nos olhos de Carla, Aline pediu:

“Mamãe, gostaria de passar na casa do papai para visitá-lo, e também o Rúbens e o Jaime à noite! Está tudo bem?”

Carla ficou surpresa com o pedido de Aline, já que a menina parecia não se acostumar a viver longe de seus irmãos e do pai.

“Tenho certeza de que estão tristes desde que o bisavô faleceu! O Sr. Ramalho me disse que o funeral do bisavô será realizado amanhã, mas gostaria de estar lá para fazer companhia a todos!”

“Aline, se estiver com fome, termine a comida na mesa em vez de levá-la para a cama.”

A pequena culpada balbuciou:

“S-Sim, mamãe!”

Assim que a empregada se livrou dos pãezinhos amassados, eles estavam prestes a fazer a cama da menina.

Foi então que Carla descobriu que aqueles não eram pãezinhos comuns — eram pãezinhos em cruz que ela não havia comprado para sua filha.

Como esses pãezinhos em cruz apareceram aqui? Não me lembro de ter comprado algo assim! Além disso, nenhum de nós sabe fazer isso! Será que…

Ela saiu de seus pensamentos e perguntou:

“Esses são pãezinhos em cruz?”

Em vez de responder à pergunta de sua mãe, Aline olhou para outro lugar para evitar contato visual com Carla. Ela segurou secretamente as barras de sua camisa em silêncio.

Olívia não se importava. Assim, ela perguntou:

“Bem, como eles estão amassados, não dá para saber, mas isso realmente não importa, não é?”

“Bem, acho que você tem razão”, Carla seguiu o jogo de Olívia, mas tinha certeza de que alguém havia passado pela casa durante a noite.