Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 1110

No entanto, não adiantava pensar em tudo isso agora. Tudo o que podia fazer agora era dar um passo de cada vez.

Carla colocou o testamento de lado e notou um cartão preto ao lado. Era algum dinheiro deixado por Ricardo para ela.

Ela usou um pouco do dinheiro para investimento na época e ainda tinha cem milhões no banco da Nação Sudeste.

No entanto, ela não tinha a necessidade de usar o dinheiro agora, uma vez que já o possuía.

Mesmo assim, ela sentiu a necessidade de levá-lo consigo, já que foi deixado por seu pai.

Carla colocou tudo em uma caixa onde guardava os pertences de seu pai, incluindo o contrato entre ela e Zacarias.

Afinal, foi assim que eles se apaixonaram no começo.

Ela queria mantê-lo pelos velhos tempos.

Após terminar de arrumá-los, Carla deitou-se na cama para descansar. Ela se sentia exausta depois de tudo o que havia acontecido, mas nunca ousou descontrair.

Agora que estava de volta em casa e cercada pela familiaridade, sentiu que finalmente poderia relaxar. Ela se deitou na cama e, muito em breve, estava dormindo profundamente.

Depois que Zacarias terminou de preparar o almoço, ele lavou as mãos e foi verificar Carla.

Após bater duas vezes na porta sem receber resposta, ele entrou e encontrou Carla dormindo profundamente na cama.

Ela parecia tão gentil e vulnerável enquanto dormia, assim como costumava ser.

Zacarias entrou na ponta dos pés, a cobriu, sentou-se ao lado da cama e a observou em silêncio.

Enquanto o passado inundava sua mente, ele não pôde deixar de estender a mão para acariciar suas bochechas.

Nesse momento, Carla acordou sobressaltada. Abriu os olhos e encontrou o olhar complexo de Zacarias. Após voltar a si, rapidamente o afastou.

“Só estou te cobrindo”, Zacarias explicou.

“Agora que terminou, pode sair”, Carla o encarou.

“O almoço está pronto”, Zacarias mudou de assunto.

“Não estou com fome, pode comer primeiro.”

Carla virou-lhe as costas e continuou a dormir.

Zacarias suspirou impotente, levantou-se e saiu.

Nesse momento, as crianças invadiram o quarto dela e gritaram:

“Papai, mamãe, é hora do almoço. Estamos com fome.”

“Silêncio. Mamãe quer dormir.”

Quando Carla voltou, Zacarias já havia terminado de arrumar a mesa.

“Papai, mamãe, vamos comer!”

As três crianças os cumprimentaram educadamente antes de começarem a comer.

Zacarias colocou um pedaço de asa de frango no prato de Carla antes de servir as crianças.

Carla olhou-o antes de começar a comer. Ela não pôde deixar de suspirar.

“Isso está tão bom.”

“Só bom?”, Zacarias colocou um pedaço de peixe em seu prato. “Experimente isso.”

Carla deu uma mordida. Ela realmente queria elogiá-lo, mas se conteve.

“Não é ruim.”

“Não é ruim?”, Zacarias franziu a testa.

“Está delicioso. É o melhor que já provei”, Jaime o elogiou generosamente.

“Sim. Acho que é gostoso.” Aline disse animadamente. “Papai, quando aprendeu a cozinhar assim? A única coisa que sabia cozinhar na época era sopa de carne com vegetais.”