Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 1158

“Então precisam ser boazinhas e comer seus lanches, certo? Depois disso, vou levá-las para casa comigo.”

Carla as acalmou para irem comer alguns lanches em um quarto separado. A primeira ainda tinha Luciana e outras duas empregadas como babás das crianças.

“Certo”, responderam as crianças, que sorriam radiantes.

“Meninas muito boazinhas”, elogiou Carla enquanto acariciava seus belos cabelos cacheados. Depois disso, entrou no escritório.

Marcelo franziu profundamente a testa quando viu a bagunça no escritório. Ele era extremamente germofóbico e tinha TOC leve. Ver coisas bagunçadas o deixava desconfortável.

“As crianças são sempre imprevisíveis”, explicou Carla enquanto arrumava o lugar. Ela então acrescentou: “Ainda assim, estou encantada em saber que tem seus próprios filhos”.

Havia rumores de que Marcelo era gay, e Carla quase acreditou nessas mentiras.

Ninguém podia culpá-la por isso, no entanto. Marcelo nunca prestou atenção ou demonstrou interesse sexual pelas mulheres, não importava o quão bonitas fossem.

Além disso, ele odiava quando as mulheres se aproximavam dele. Ele até podia desprezar a ideia de se apaixonar por outra pessoa.

Ele estava decidido a ficar longe das mulheres, mas tinha trinta e três anos, então não era possível para um cara como ele permanecer virgem.

Foi por isso que havia um rumor de que ele era gay. Até Carla pensava ser o caso…

Acabou que ele é só uma pessoa normal.

Porém, Carla estava curiosa. Me pergunto que tipo de mulher conseguiu fazer aquele homem se abrir.

“O que há para ficar feliz? Essas três são apenas diabinhas…”

Marcelo franziu a testa. Parecia que ele não era próximo e não tinha se envolvido com suas filhas. Em vez disso, ele parecia um pouco perdido e ansioso, como se não soubesse como interagir com elas…

Pfft! Carla não pôde deixar de rir um pouco antes de dizer:

“As crianças devem ser travessas. Rúbens, Jaime e Aline eram assim quando eram mais novos… Na verdade, Jaime ainda é tão travesso quanto suas filhas.”

“É melhor que sejam como Rúbens”.

Marcelo pensava que as coisas seriam incríveis se todas as crianças fossem como Rúbens.

“Cada criança é diferente. Alfa, Beta e Gama são realmente fofas. Eu realmente gosto delas”, comentou Carla sorrindo.

“Pode ficar com elas se gosta tanto delas. Leve-as embora agora”, respondeu Marcelo, que parecia estar esperando que ela dissesse exatamente isso.

Carla ficou chocada. Que tipo de pessoa é essa mulher? Não posso acreditar que realmente tenha enviado as crianças como se fossem um pacote!

“Entendido”, respondeu Carla. Ela não ousou fazer perguntas quando viu o quão severo Marcelo estava. Ela apenas prometeu: “Não se preocupe. Deixe as crianças comigo”.

“Então vá”, respondeu Marcelo antes de se virar e sair.

Carla tinha mais a dizer a Marcelo, mas permaneceu em silêncio quando viu como ele saiu firmemente.

“Vamos. Ainda temos mais duas crianças para buscar”, lembrou Jean educadamente. “Vou levá-la agora mesmo.”

“Está bem.”

Carla foi para o quarto separado e acalmou as crianças para que saíssem com ela.

Felizmente, as três crianças não eram apegadas em Marcelo e instintivamente confiavam e amavam Carla. Isso permitiu que Carla as convencesse com apenas algumas palavras.

Quando entraram no carro, Carla se virou e olhou para o escritório no segundo andar. Ela não sabia se Marcelo estaria olhando da janela, mas instruiu:

“Crianças, digam adeus para o papai”.

“Adeus, papai”, disseram as crianças enquanto acenavam para a janela…