Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 131

Carla não continuou. Ela silenciosamente arrumou os documentos e os colocou sobre a mesa.

Em seguida, ela limpou as manchas de sangue com um pano.

A cada esfregada, ela sentia como se estivesse limpando sua própria ferida…

“Você se sente magoada porque Heitor se machucou?” Zacarias pronunciou.

Carla não respondeu e continuou a limpar.

Perdendo a paciência, Zacarias franziu a testa e ferveu:

“Você é muda? Fale comigo!”

Com isso, Carla finalmente parou de limpar e olhou para ele.

“Por que você recorre à violência? Por que não resolve através da conversa? Você tem que machucar os outros?”

Sem dizer uma palavra, Zacarias olhou para ela com uma expressão complicada.

Demorou um pouco antes que ele se levantasse e caminhasse lentamente em sua direção.

A luz do sol brilhava em seu tronco. Embora desse ao seu corpo um tom quente, de alguma forma o fazia parecer mais frio.

Enquanto ele lentamente se aproximava dela, Carla começou a sentir medo. Inconscientemente, ela deu um passo para trás e até mesmo seu olhar teimoso desapareceu. Seus olhos se moveram e tentou explicar com culpa:

“Bem, apenas pensei que você não deveria recorrer à violência…”

Ele continuou a caminhar em sua direção e ela continuava a recuar. Embora estivesse apavorada, ainda reuniu coragem e o confrontou:

“O Sr. Gonçalves quer discutir uma parceria com você. Se não quer trabalhar com ele, sempre pode recusar. Por que teve que jogar algo nele?”

Seus sapatos de couro preto apareceram em seu campo de sua visão, ela respirou fundo. Ele está bem na minha frente.

Sua voz tremia quando falou:

“Agindo dessa forma, todos no escritório terão medo de você. Seus parceiros existentes e potenciais também terão medo de você…”

“Apenas você não tem medo de mim.” Zacarias rosnou em uma voz perigosamente baixa.

Ele a forçou recuar até que suas costas estivessem contra a parede e não tivesse mais para onde ir.

Naquele momento, Carla estava confusa e se virou.

“O que você quer? Deixe-me sair, agora.”

Silenciosamente, Zacarias girou sua cadeira de couro preto e acendeu seu charuto.

“Sr. Pereira…” Sem ideias, Carla correu até ele e implorou: “Peço desculpas pelo que disse antes. Não deveria ter sido tão desrespeitosa. Por favor, perdoe-me e deixe-me ir.

Ainda assim, seu chefe ficou quieto e deu outra baforada em seu charuto.

“Isto é um escritório. Se não me deixar sair, o que os outros vão pensar?” Ela estava desesperada e tentou persuadi-lo com outro método: “Algumas pessoas já estavam especulando sobre nosso relacionamento incomum. Se fizer isso, os outros podem pensar que é um chefe que assedia suas funcionárias…”

“Haha!” Zacarias riu. “Preciso mesmo assediar funcionárias?”

“Você…”

“Há algo que me deixa curioso…” Zacarias soltou um pouco de fumaça antes de continuar. “Quem eram as pessoas que estavam falando sobre nós? Como esse boato começou?”

“Eles disseram…” Carla perguntou timidamente: “Foi você quem me salvou quando algo aconteceu comigo na Boate Noite Sensual?”