Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 1327

A mão machucada de Carla bateu no sofá, e ela soltou um suspiro audível de dor.

Zacarias franziu a testa, e havia claramente perturbação em seus olhos, mas ainda assim, seus traços estavam compostos em um olhar frio.

Carla então pegou seu telefone e encerrou a ligação.

“Fique atenta ao que está fazendo”, Zacarias disse. “Sr. Roberval veio ao meu escritório me procurar mais cedo hoje. Quanto ao motivo de estarem lá… tenho certeza de que sabe.”

“Sei sim”, respondeu Carla.

A atmosfera tensa não tinha traços do momento apaixonado de pouco tempo atrás.

Com um gosto amargo na língua, Zacarias levantou-se e saiu.

Carla observou enquanto ele se ia. Novamente, ela não viu nada de errado com ele. Estarei realmente pensando demais nisso?

Não. Algo está errado.

A mão de Zacarias estava na maçaneta. Antes de abri-la, Carla gritou:

“Zacarias Pereira!”

Zacarias parou no lugar. Ele não se virou, mas seu coração estava batendo forte.

Será que ela quer que eu fique?

“Olhe para baixo”, disse Carla, apontando para suas calças. “Vai sair assim?”

Foi só então que Zacarias se lembrou de que havia derramado uma xícara de chá em suas calças antes. Seria um momento embaraçoso se saísse imediatamente. Assim, chamou Breno para pegar algumas roupas novas para ele.

“Tome um banho”, Carla entregou-lhe um roupão.

Após pegá-lo dela, ele entrou no banheiro.

Carla ainda o observava atentamente. Isso é estranho. Ele parece completamente bem agora.

Enquanto isso, depois que Zacarias fechou a porta do banheiro, ele semicerrou os olhos e olhou para si no espelho.

Talvez seu nervo óptico tenha sido pressionado novamente, pois sua visão ficara turva e instável antes. Foi por isso que ele havia inventado qualquer coisa que conseguisse pensar enquanto contava a história para as crianças dormirem antes.

No entanto, após beijar Carla, sua visão voltou ao normal. Portanto, ele não havia esbarrado em mais nada depois disso.

Zacarias só podia confiar em sua memória enquanto evitava os móveis no quarto antes de chegar ao sofá.

Ele não ousava olhar para ela. Se o fizesse, e se ela olhasse de perto, perceberia haver algo de errado com ele como ela suspeitava.

Assim, ele manteve a cabeça baixa e fez parecer que estava de mau-humor.

“Por que essa cara azeda?”, Carla sibilou. “Você está fazendo parecer que eu te devo alguma coisa.”

“Não entre em contato com Luís novamente”, ele exigiu.

“Eu não estou contatando ele”, Carla explicou. “Ele é quem está me procurando, e não é como se eu pudesse impedi-lo, não é? Além disso, você não tem o direito de exigir isso de mim.”

“Apenas seja firme em sua posição. Pode deixar o resto comigo”, ele falou rapidamente. Após um momento, acrescentou: “Não interprete mal minhas palavras. Só não quero que as crianças sejam afetadas por isso.”

“Eu sei. Sem mal-entendidos”, Carla disse, antes de entregar-lhe o mingau.”

“Não, obrigado”, Zacarias só podia ouvir a voz dela; ele nem sequer conseguia ver onde estavam suas mãos, então ele só pôde dizer a primeira desculpa que lhe veio à mente:

“Quem sabe se você o envenenou ou não.”