Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 133

No banheiro, Carla jogava água fria no rosto em uma tentativa desesperada de se acalmar. Ao relembrar o incidente daquela noite, ficou totalmente perplexa com o que havia acontecido.

Ela mexeu em seu telefone e identificou o número de contato salvo como “Gigolô Endividado”. Hesitante, pensou se deveria ligar para ele.

Afinal, ela tinha que se manter firme com a decisão tomada naquele dia. Desde então, nunca mais o contatou. Se entrasse em contato com ele agora, isso equivaleria a um tapa na minha cara!

Além disso, foi preciso um esforço insuperável para cortar os laços com o gigolô. Se entrar em contato com ele agora, vou me envolver nessa relação confusa novamente!

Eventualmente, ela decidiu seguir seus sentidos racionais. A questão-chave era com Zacarias. Ele havia se tornado imensamente possessivo com ela. Mais cedo ou mais tarde, algo ruim aconteceria.

Talvez eu devesse deixar a Corporação Divina.

Atualmente, a renda do Bar dos Amigos era suficiente para alimentar a família. Assim que sua fonte de renda se estabilizasse, apresentaria sua carta de demissão à Corporação Divina.

Carla se sentiu aliviada após tomar essa decisão. Guardou o telefone no bolso e voltou ao trabalho.

De repente, Daniela se aproximou e perguntou ansiosamente:

“Carla, o Sr. Pereira demitiu você?”

“Por que eu seria demitida?” Carla ficou intrigada.

“A forma como respondeu a ele agora, não está com problemas por isso?” Daniela examinou cuidadosamente os arredores e disse: “Ele estava furioso. Foi uma visão assustadora!”

“Sim, ele estava realmente furioso.” Carla fingiu sua frustração. “Além disso, me criticou e expulsou da sala.”

“Ele apenas repreendeu você?” Daniela ficou surpresa.

“O que acha que aconteceu?” Carla riu amargamente.

Daniela respondeu:

“Bom saber. Você é tão sortuda…”

Depois disso, Daniela não disse mais nada e voltou ao trabalho.

Carla pensou consigo mesma. Eu deveria evitar aquele Diabo no futuro. Caso contrário, os boatos voltarão a circular na empresa.

Depois do trabalho, os colegas de Carla a convidaram para jantar, mas ela rejeitou o gentil convite.

Sua prioridade eram os filhos em casa. Com o pouco tempo disponível, ela valorizava o inestimável tempo com a família e queria passar um tempo com os filhos. Sem mencionar que precisaria trabalhar no bar mais tarde à noite.

“Ei, garota, não tenha medo.” Luana sorriu. “Você tem apenas três anos e meio. Mesmo que tenha cometido um erro, não irá para a prisão. No entanto, a pessoa que realmente será presa é a sua guardiã, a qual é a sua mamãe!”

“Eu não quero, não quero que a mamãe seja presa…” Os gritos de Aline ressoaram ainda mais alto.

Os gritos estridentes de agonia de Aline ecoaram por toda a sala. Seus olhos estavam inchados e suas bochechas vermelhas. Era doloroso para uma jovem como ela demonstrar tanto desespero e tristeza.

“Aline!” Carla correu para a sala e abraçou amorosamente sua filha.

“Mamãe!” Aline abraçou-a. Ela estava chorando sem fôlego. “Mamãe, me desculpe…”

“Aline, não se preocupe com isso. Mamãe está aqui. Vai ficar tudo bem.” Carla carinhosamente lhe deu um tapinha nas costas. “Agora, me diga o que aconteceu?”

“Mamãe, perdi o bracelete…” Aline respondeu trêmula.

Sua voz estava abafada pelo choro excessivo.

“Deixe-me explicar a situação.” Amanda olhou para Carla com desdém. “Ela perdeu o bracelete de diamantes do meu neto, que passou de geração em geração. Custa cerca de trinta milhões. Agora, não acha que devemos ser compensados?”

“Mãe, por que está sendo cortês com elas?” Luana exclamou em agitação. “Ela claramente o roubou!”