Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 1363

Nádia olhou longamente para Carla e depois para Breno.

Breno não disse uma palavra, mas abaixou a cabeça.

Nádia entendeu a linguagem corporal dele. Eles não queriam companhia desnecessária.

“Então vou indo primeiro. Vejo vocês depois.”

Nádia acenou cortesmente para Carla e saiu.

Breno enviou alguns subordinados para ficarem de guarda do lado de fora e a sala de emergência ficou menos lotada.

“Posso entrar e vê-lo?”, Carla perguntou suavemente para Regina.

“Claro”, Regina a levou para trocar de roupa e entrou na sala com Carla.

Zacarias estava dormindo na cama com uma agulha de infusão conectada às costas de sua mão. Ele estava conectado a um ventilador e havia equipamentos de monitoramento ao lado de sua cama.

Seu ferimento já estava coberto com curativos de maneira organizada em volta de sua cabeça, mas ainda havia um leve cheiro de sangue pairando no ar.

Carla foi às lágrimas ao vê-lo em tal estado.

Ela não ousava se aproximar. Tinha medo de perturbar seu descanso, mas, ao mesmo tempo, queria que ele a visse quando acordasse.

“O Sr. Pereira ficou chamando por você quando chegou. Deveria ficar aqui esta noite”, disse Regina para ela.

“Vou ficar”, Carla caminhou lentamente até a cama sem tirar os olhos de Zacarias.

“Vou sair por um momento. Preciso falar com Breno.”

Regina e sua assistente saíram enquanto Luciana entrava para acompanhar Carla.

Quando Breno viu Regina saindo da sala, ele correu até ela e perguntou:

“Como as coisas estão?”

“Vou pedir um quarto para o Sr. Pereira primeiro. Até mais.”

“Claro. Até mais.”

Regina transferiu Zacarias para um quarto isolado para que Carla e ele pudessem ficar sozinhos.

Luciana trouxe roupas de casa para Carla, e ela tomou um banho e trocou para uma roupa casual. Ela se acomodou na cadeira e esperou Zacarias acordar.

Ela apagou as luzes, deixando apenas uma luz amarela fraca para poder observar Zacarias.

Ele estava dormindo profundamente e sua respiração mal era audível. O som de apito do eletrocardiograma era a única coisa que a tranquilizava de que ele ainda estava vivo.

Além disso, o quarto estava em completo silêncio. Carla o observou enquanto pensava em como ele arriscou sua vida para salvá-la.

Ela segurou sua mão gelada e a aproximou do rosto, esperando levar um pouco de calor para ele.

Lágrimas escorreram por suas bochechas e caíram em sua mão, mas o paciente inconsciente ainda estava dormindo.