Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 138

“Foi a mãe de Timóteo.” Jaime cerrou o punho com força. Ele ficou muito irritado e continuou a dizer: “Ela nos repreendeu por não termos pai, e ainda disse que somos…”

Jaime cerrou os dentes para se impedir de terminar a frase. O que seguiu foi algo que não ousou mencionar. Consequentemente, seus olhos começaram a ficar vermelhos.

“Não se preocupe. Ela fez de propósito!” Rúbens tentou lembrar seu irmão. No entanto, traços vermelhos eram evidentemente visíveis no canto de seus olhos também.

Carla mordeu os lábios e permaneceu quieta. No entanto, sabia o impacto dessas palavras depreciativas para as crianças…Anteriormente, suportou quando a maltrataram desumanamente. No entanto, desta vez, não as deixaria mais escapar…

“O destino as alcançará.” A Sra. Bernardes ficou furiosa.

“Qual é a temperatura dela?” Carla mudou o assunto da conversa.

“38,5 graus Centígrados!” Rúbens franziu a testa. “Mamãe, acho que devemos dar para a Aline um remédio para febre.”

Jaime correu rapidamente para a sala de estar para buscar a caixa com o kit de primeiros socorros.

“Vou pegar o remédio.”

A Sra. Bernardes remexeu na caixa e encontrou o remédio para febre. Imediatamente, deu a Aline um pouco do remédio conforme a dosagem recomendada.

Preocupantemente, Aline estava tossindo bastante. Para sua consternação, vomitou a maior parte do remédio e só conseguiu ingerir uma pequena porção dele.

Carla estava perturbada com a condição de Aline. Desde que nasceu, sua saúde e sistema imunológico estavam longe de serem inferiores em comparação com os de seus dois irmãos. Portanto, Carla sempre lhe deu cuidados e atenção delicados.

Após anos de cuidados meticulosos e reabilitação, a saúde de Aline melhorou dramaticamente. Lamentavelmente, a febre repentina deve ter sido causada pela inflamação das amígdalas devido ao seu choro excessivo.

Após tomar o remédio, a febre de Aline baixou para 36 graus à noite.

Enquanto trocava de camisa, Carla disse à Sra. Bernardes:

“Sra. Bernardes, preciso ir trabalhar agora. Posso incomodá-la esta noite para cuidar da Aline? Por favor, lembre-se de mantê-la hidratada e de passar esponja nela com frequência. Se a febre não baixar, quando voltar do trabalho, vou levá-la ao hospital.”

“Senhorita, já é tarde da noite. Aonde está indo?” A Sra. Bernardes estava preocupada.

Carla respondeu:

“Arranjei um emprego paralelo das 8h30 às 10h30 da noite. Caramba, estou quase atrasada.”

Carla vestiu-se apressadamente e saiu com a bolsa.

“Mamãe, por favor, espere um segundo.” Rúbens a perseguiu apressadamente e lhe passou uma sacola. “Você ainda não jantou. Leve este pão.”

Talvez devesse considerar transferir as crianças para outro jardim de infância…

“Tudo bem. Pedirei aos outros cantores que a substituam por enquanto. Você começará às nove e meia!” Pedro sugeriu.

“Claro, obrigado Pedro.” Carla ficou grata pelo gesto.

Quando Carla desligou o telefone, finalmente conseguiu recuperar o fôlego. Felizmente, seu chefe era um homem razoável. Se fosse alguém como o Diabo, talvez já tivesse sido demitida.

Às nove e dez, Carla chegou ao Bar dos Amigos ansiosa. Enquanto isso, havia um cantor no palco cantando uma música de rock. Embora ele fosse muito profissional, a multidão permaneceu insatisfeita com o desempenho.

“Queremos ouvir a senhora linda de ontem!”

“Isso mesmo! Estamos aqui especialmente para ela. Onde ela está?”

Carla entrou sorrateiramente pelos fundos e foi direto para o vestiário.

No canto de uma sala, Pedro, inquieto, fez sinal para ela se maquiar e subir no palco.

Carla assentiu obedientemente. Nesse ínterim, notou um homem que se parecia exatamente com o Gigolô Endividado e estava sentado ao lado de Pedro.

Sua postura emanava uma altivez e arrogância avassaladoras. Delicadamente, girou a taça de vinho e sorriu afetuosamente para ela. Em um olhar ela foi instantaneamente eletrizada por sua afeição ardente.