Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 1394

Os assassinos não ousavam provocar Luís ou abaixar suas armas, com medo de que Carla o ferisse.

Afinal, se algo acontecesse com Luís, a missão deles não seria considerada cumprida.

“Luís, não quero te machucar”, vendo o homem ferido, Carla não teve coragem de continuar. “Se não quer que te odeie, então deixe-as ir.”

“Tudo bem”, Luís ordenou aos assassinos, “Deixe-as ir.”

Dois assassinos logo trouxeram Luciana e as outras duas seguranças femininas da família Lange.

No entanto, ao invés de libertá-las, os assassinos ameaçaram Carla com as suas vidas:

“Solte sua faca, ou então matarei todas.”

“Srta. Lange, nos deixe e vá!”, Luciana gritou ansiosamente.

“Acham que não sei a verdade sobre seu chefe”, Carla colocou sua faca no pescoço de Luís enquanto gritava, “Luís parece seu empregador superficialmente, mas na realidade, trabalham para o Sr. Roberval. Se algo acontecer com Luís, acham que ele os deixará em paz?”

“Você…”, os assassinos entraram em pânico com a avaliação precisa de Carla.

“Vocês todos…”, Luís estava perplexo. Pensava ser o empregador deles o tempo todo desde que os contratou para trabalhar para ele. Inesperadamente, descobriu que seu pai havia arranjado tudo sem saber.

“Deixem-nas ir”, Carla ordenou friamente novamente.

Desta vez, os assassinos não tiveram escolha senão deixar o trio ir. Aos olhos deles, a vida de Luís tinha mais peso do que a de Luciana e das outras duas seguranças.

Eles ainda poderiam recapturar o trio após libertá-las. No entanto, se Luís fosse ferido, as repercussões que enfrentariam seriam inimagináveis.

“Srta. Lange!”

Luciana e as duas seguranças correram para Carla assim que foram liberadas. Luciana até tirou seu paletó e cobriu Carla com ele.

Detendo Luís, Carla se dirigiu à saída enquanto Luciana e as seguranças observavam atentamente cada movimento dos assassinos.

Fora da janela, Breno e os outros ainda estavam à espera da oportunidade de emboscar.

“Solte-o agora.”

Os assassinos apontaram suas armas para Carla enquanto a seguiam lentamente e com cuidado, com medo de que ferisse Luís.

Eles ficaram em um impasse até chegarem ao pátio, onde dois assassinos foram por trás para se aproximar sorrateiramente de Carla.

Naquele momento, Breno agiu. Ele imobilizou rapidamente os dois assassinos e lutou contra os outros.

Luciana não conseguiu conter sua alegria quando o viu.

“Ela queria te matar”, o assassino retrucou factualmente.

“Você…”

“Vá para o inferno!”

Carla pegou a arma no chão e disparou alguns tiros contra o assassino.

Com isso, o assassino caiu morto no chão.

“Carla, me ouça—”

Luís queria explicar, mas Carla interrompeu sua explicação apontando a arma para ele. “Luís, quer que eu morra?”, ela gritou histérica.

“Não! Carla, não quero!”, Luís balançou a cabeça furiosamente. “Prefiro morrer do que ser separado de você.”

“Então por que não morre?”, ela colocou o dedo no gatilho, mas não conseguiu puxá-lo. No final, ela sorriu enquanto as lágrimas desciam por suas bochechas. “Deixa pra lá. Fui eu quem te fez acabar assim. Vou te compensar com minha vida.”

Carla então virou a arma para si mesma.

“Carla, não!”