Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 1401

Se fosse antes, Carla certamente estaria furiosa. Na verdade, ela até poderia zombar de Zacarias e sair furiosa. No entanto, desde que ela descobriu a verdade, seu humor estava completamente diferente.

“Senhorita Ribeiro, você voltou!”

Quando a voz animada de Ana ecoou, Carla olhou para cima. Entre todos na casa, apenas ela saiu para recebê-la feliz.

“É bom tê-la de volta. O Sr. Zacarias estava preocupado demais com você.”

“Onde ele está?”

Justo quando Carla estava prestes a entrar na casa, ela foi parada na porta pelos subordinados de Ramalho, que costumavam trabalhar para Henrique.

Os dois homens se colocaram em seu caminho e a proibiram de entrar.

“Senhorita Lange, se não se importa com minha posição humilde, gostaria de falar com você em particular”, apesar das palavras humildes de Ramalho, havia um ar de intimidação por trás delas.

“Ramalho…”, justo quando Ana queria dizer algo em defesa de Carla, se calou ao ver a expressão no rosto dele.

“Senhor Ramalho, gostaria de ver Zacarias primeiro. Podemos conversar depois, tudo bem?”

Carla tratava Ramalho com o máximo de respeito. Isso porque, quando Henrique tornava a vida dela difícil, Ramalho sempre adotava uma atitude imparcial e até a protegia às vezes.

“Você enfureceu o Sr. Zacarias a ponto de ele…”, no momento em que Ramalho trouxe o assunto à tona, todo o seu corpo tremeu de raiva. “Vou ignorar que a primeira vez que ele teve uma recaída foi por te salvar. No entanto, assim que foi resgatado da beira da morte, você o provocou novamente, fazendo com que agora esteja…”

Assim que falou, seus olhos ficaram vermelhos.

Com um tom cheio de raiva e dor, ele continuou:

“Carla, quando o Sr. Henrique ainda estava por perto, sempre o aconselhava a ser imparcial e considerado, não importa o quanto ele tornasse sua vida difícil. Mas agora, após ver o Sr. Zacarias nessa condição, não posso mais ser tolerante.”

“O que aconteceu com ele?”, Carla estava tomada pela ansiedade, então entrou na casa e exigiu: “Quero vê-lo!”

“Pare aí!”, Ramalho gritou. Quando seus subordinados estavam prestes a bloquear o caminho dela, ela os empurrou com raiva. “Como se atrevem a me impedir?”

“É óbvio que deve ser a Srta. Gouveia”, proclamou Ramalho calmamente. “Em ambas as recaídas do Sr. Zacarias, tremo só de pensar nas consequências se a Srta. Gouveia não tivesse trazido a Dra. Varela. Neste momento, a Dra. Varela só obedece às ordens da Srta. Gouveia. Não pode sair do lado do Sr. Zacarias, Srta. Gouveia.”

“Ouviu isso?”, Nádia provocou enquanto encarava Carla. “O que está esperando?”

Carla ficou desanimada com as palavras que ouviu. Ela havia saído por apenas três dias, mas Nádia havia assumido o controle da casa inteira.

Olhando para os seguranças e empregadas na sala de estar, ela os viu abaixando a cabeça em silêncio.

Apenas Ana a olhou com olhos embaçados. Mesmo assim, também não teve coragem de falar.

Carla estava furiosa e desolada ao mesmo tempo. Justo quando estava prestes a ligar para Breno, uma voz suave e autoritária soou.

“Ninguém pode expulsar minha mamãe.”

Virando-se para olhar, Carla viu Rúbens, Jaime e Aline saindo juntos do carro com Caile. As crianças então correram para dentro da casa e ficaram em pé diante dela para proteger a mãe.