Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 1650

“Louca desgraçada!”

Cristiano acabara de entrar na residência Gouveia quando recebeu a mensagem. Ele estava tão irritado que a deletou imediatamente.

“Bem-vindo, Sr. Pereira!”

Ele deve estar começando a acreditar na mentira que conta com tanta frequência, para me chamar de Sr. Pereira em sua própria casa!

“Desculpe pela espera, Sr. Gouveia”, Cristiano avançou enquanto rearrumava sua expressão para algo mais amigável. “Foram dias agitados. Agora que finalmente estou aqui, vamos nos embriagar.”

Jessé estava animado.

“Ah, bom homem! Tenho alguns vinhos tintos que sei que irá gostar”, ele se virou para um empregado. “Traga a Sra. Nádia aqui embaixo.”

“Sim, senhor”, o servo partiu imediatamente.

“Ela está…”, a voz de Cristiano se perdeu incerta. A reação de Nádia havia sido forte naquela manhã quando descobriu que ele era uma fraude.

“Não se preocupe. Já falei com ela”, Jessé arqueou as sobrancelhas, parecendo satisfeito consigo mesmo. “Minhas filhas são muito obedientes.”

“Ah, que bom ouvir isso. Eu…”, Cristiano foi subitamente interrompido por um espirro. Sem pensar muito, ele coçou o nariz e continuou falando.

Logo, ele percebeu estar começando a apresentar sintomas de gripe. Suas juntas doíam, e ele se sentia febril.

“Será que pegou um resfriado?”, Jessé perguntou com preocupação.

“Pode ser…”

Cristiano de repente se lembrou da mensagem de Carla e se sentiu inquieto. Com dificuldade, ele se recompôs ao se lembrar dos testes que havia feito.

“Nádia”, Jessé a chamou quando ela apareceu. “Sente-se ao lado do Sr. Pereira.”

Cristiano ergueu os olhos ao som da voz de seu anfitrião e a olhou com desejo.

Embora Nádia se sentisse repelida pelo olhar, suprimiu suas emoções preparando-se para se sentar quando Cristiano espirrou novamente.

Nádia fez uma careta de nojo antes de se afastar dele.

“Deveria se consultar”, Jessé sugeriu. “Não seria bom adiar. Pode acabar se sentindo pior.”

“Hum, você está certo”, Cristiano disse absorto.

“Não fiz nada”, Nádia tomou outro gole de vinho. “Apenas odiei a ideia dele suspeitar de você, e não pude deixa der fazer um comentário irônico.”

“Não percebe que isso só vai deixá-lo com mais suspeitas?”, Jessé gritou. “Ele vai suspeitar que o exame toxicológico foi falsificado!”

“Por que alguém que não é confiável seria útil para você?”, Nádia exigiu.

“Cale-se!”, Jessé rugiu. “Sei o que pensa dele. Mas vai se casar com ele de uma maneira ou de outra!”

Com isso, ele virou as costas e deixou sua filha sozinha na sala.

No carro, Cristiano estava se sentindo cada vez mais doente.

“Devemos ir para o hospital verificar isso?”, seus homens perguntaram apreensivos ao vê-lo no meio de um acesso de espirros.

“É só um resfriado”, ele murmurou.

Mais uma vez, Cristiano sentiu a sensação de inquietação no estômago ao pensar na mensagem ameaçadora de Carla.

“Se Jessé realmente me seguiu”, ele murmurou para si, “isso significa haver uma possibilidade dos resultados do meu exame toxicológico terem sido falsificados.”