Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 1714

Espere. A Francelina não pode estar tramando alguma coisa, certo? Ela se esgueirou para o porta-malas do meu carro na noite passada quando ninguém estava olhando e infiltrou-se na residência do Marcelo.

Tudo o que ela tinha era sua mochila. Nada mais. Em outras palavras, seu dinheiro continua em Soledouro. Ela ama dinheiro mais do que sua própria vida. Ela nunca abandonaria essa riqueza.

Ela não pode estar usando meu tratamento como pretexto para vir a Soledouro e fugir com seu dinheiro, certo? Espere, ela pode realmente fazer isso. Ela deve estar tentando conseguir isso. Será que realmente fez essa ligação bem na frente do Marcelo para encobrir seu motivo?

Zacarias estava, ao mesmo tempo, divertido e irritado. Caramba, a Francelina vai me levar a um buraco ainda mais fundo desse jeito. Se ela conseguir escapar essa noite, o Marcelo vai me matar.

Zacarias disse para Bruno:

“Leve seus homens para Soledouro e cerque o lugar. Não deixe a Francelina escapar.”

“Hã?”, Bruno pausou por um momento, então assentiu. “Sim, senhor.”

“Lembre-se, certifique-se de se esconder bem e não a alerte. Se ela tentar escapar, atrapalhe-a. Tente prolongar até que o Marcelo chegue.”

“Sim, senhor!”, Bruno trocou de carro e levou seus homens para Soledouro. Ele até pediu reforços caso não tivesse homens suficientes.

Marcílio queria acompanhá-lo, mas Zacarias disse:

“Dirija devagar.”

“Desculpe, não entendi?”, Marcílio não entendeu por que Zacarias deu essa ordem.

“Você é burro?”, Zacarias olhou para ele. “Se esbarrarmos nela no caminho, estaríamos em um dilema. Não posso pegá-la nem a deixar escapar.”

“Entendi. Não podemos nos dar mal com o Sr. Lange ou a Dra. Rodrigues”, Marcílio percebeu o que Zacarias estava dizendo. “Se esbarrarmos nela, você ficará em um dilema. Será melhor se não estiver lá.”

“Você finalmente entendeu”, Zacarias fechou os olhos.

É melhor eu rezar para o Breno melhorar rapidamente.

“Cuidado, Marcílio!”, o passageiro gritou, mas antes que Marcílio pudesse fazer qualquer coisa, ele viu um lampejo prateado passando rapidamente por ele e desaparecendo logo em seguida.

“Oh”, Marcílio ficou boquiaberto.

“Isso é o Lange”, Zacarias sorriu. “Ele veio pegá-la pessoalmente. Parece que se importa muito com ela.”

“Então, o que devemos fazer agora?”, Marcílio perguntou.

“Alcance-os. Um confronto está prestes a começar.”

“Sim, senhor”, Marcílio acelerou e subiu a montanha.

O sol estava se pondo, e a paisagem estava maravilhosa. Zacarias estava aproveitando o pôr do sol feliz, ele sabia que a Francelina não poderia escapar agora. Ou nunca mais.