Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 175

Após encerrar a ligação, Carla ponderou um pouco antes de ligar para Zacarias. Ela queria saber se foi ele quem enviou a ‘Entrega do Inferno’.

Naquele momento, Zacarias havia acabado de chegar ao aeroporto da Cidade do Sol. Ele estava caminhando em direção à pista com seus homens e ficou chocado ao ver quem estava ligando.

Carla sempre ligava para o número do Gigolô e nunca ligava diretamente para ele.

Na verdade, nunca deu a ela seu número antes. Por queestá me ligando de repente? Será que suspeita da minha identidade e está tentando investigar?

No escritório hoje, ela deve ter visto a tatuagem na parte inferior das minhas costas. É por isso que ela estava agindo daquela maneira. Hum, não entrarei nesse seu jogo.

Zacarias encerrou a ligação com um sorriso.

Ao ouvir que a ligação foi encerrada, Carla sentiu um calafrio internamente. Já que não está atendendo minha ligação, foi ele quem realmente enviou a ‘Entrega do Inferno’? Não, não pode ser, ele não tem motivos para isso. Mesmo que soubesse que estou escondendo alguma coisa, não usaria um método tão desonesto para assustar as crianças. Talvez ele não tenha meu número e optou por não atender uma ligação anônima?

Com esse pensamento em mente, Carla ligou rapidamente para o Gigolô. Independentemente de ele ser Zacarias, ela precisava encontrar alguém para ajudá-la primeiro.

Ela teve a sensação de que a pessoa que enviou a 'Entrega do Inferno' atacaria novamente.

O Gigolô também não atendeu.

Quando viu a devastação fora de casa causada pela explosão, ficou apavorada.

Com as mãos ainda trêmulas, ela mandou uma mensagem para Gigolô: Gigolô, me salve.

“Senhorita, terminamos de fazer as malas.” A Sra. Bernardes saiu da sala com uma enorme mala de bagagem. “Chamei o Sr. Brandão para nos pegar quando chegarmos. Ele trará um homem com ele.

“Tudo bem, a presença deles realmente me deixa mais tranquila.” Carla pediu que se apressassem. “Rápido, vou acompanhá-los.”

Enquanto Carla conduzia ansiosamente a Sra. Bernardes e as crianças, escada abaixo, ela ficava lembrando-as:

“Sra. Bernardes, coloquei o cartão do banco na sua bolsa. Há cem mil nele, então deve ser o suficiente por enquanto. Tenha cuidado e me ligue quando chegar.”

Quanto a Jaime, ele cerrou os punhos com uma carranca. Com lágrimas nos olhos, ele implorou:

“Mamãe, venha conosco, vou protegê-la”.

“Mamãe sabe disso…” Carla abraçou seus filhos com força enquanto engasgava. “Mamãe sabe que vocês são filhos bons. Com vocês por perto, não terei medo. Só ficarei para trás para descobrir o que está acontecendo. Assim que terminar, irei buscá-los. Confiem em mim.”

A Sra. Bernardes estava enxugando as lágrimas dos olhos e não ousou dizer mais nada.

“Tudo bem, hora de entrar no carro.” Carla empurrou a Sra. Bernardes e o trio para dentro. Ela pagou Zaqueu e acrescentou: “Zaqueu, tenha cuidado ao dirigir.”

“Não se preocupe, sou muito experiente, já que dirijo há mais de dez anos.” Recebendo o dinheiro, Zaqueu anunciou alegremente: “Crianças, vamos embora!”

Carla observou-os saindo e, através do vidro traseiro do carro, viu as crianças chorando baixinho. Acenando para eles, ela não conseguia mais conter as lágrimas.