Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 1857

Foi a primeira vez que Francelina saiu do castelo desde sua chegada há cinco dias. Foi então que se lembrou de que Maracale era um lugar de inverno permanente.

Havia branco puro por toda parte. Quando a luz do sol atingia a neve, parecia que o chão estava revestido por uma camada de luz prateada. Era incrivelmente bonito.

Francelina seguiu Eleonora por mais de uma hora, mas ainda não havia visto a saída do castelo. Então, não pôde deixar de perguntar:

“Onde fica a saída?”

“Fica há cerca de três quilômetros à frente daqui”, Eleonora sorriu. “O castelo é bastante grande. Quer que arranje um carro para dar uma volta?”

“Não precisa…”, Francelina olhou para a segurança rigorosa.

Guardas estavam praticamente por toda parte. Não havia como ela escapar dali.

Afinal, o lugar todo era tão grande que ela literalmente não conseguia ver os limites dele. Sem mencionar os soldados armados por toda parte. Seria um milagre se conseguisse escapulir.

Além disso, mesmo que conseguisse escapar, não conhecia nada sobre o lugar. Não teria como fugir do país.

Portanto, a melhor chance que tinha era negociar com Marcelo.

Enquanto estava absorta em seus pensamentos, o som de um carro foi ouvido de repente ao longe. Eleonora exclamou alegremente:

“O Sr. Lange retornou!”

Quando Francelina virou na direção do som, viu um comboio se aproximando lentamente do castelo.

“Vamos entrar, Sra. Chica. Vamos preparar um banquete para receber os convidados agora”, Eleonora sorriu. “Nunca tivemos convidados no castelo antes. Tecnicamente, você é a primeira convidada aqui.”

“Suponho que isso signifique que Marcelo não tem boas relações interpessoais…”, Francelina comentou casualmente. “Tudo bem. Voltarei sozinha. Pode ir embora agora.”

“Não, não posso deixar você ir sozinha, Sra. Chica. Preciso te levar de volta primeiro”, Eleonora falou educadamente.

“Não, não precisa disso. Vou dar uma volta e voltar sozinha”, Francelina disse antes de se dirigir rapidamente para o quintal.

Parecia que Marcelo tinha o hábito de estudar animais. No entanto, qual seria o propósito dessa pesquisa?

Logo, uma mulher apareceu e abraçou o braço dele.

Francelina ficou surpresa por um segundo; ela avaliou a estranha. A mulher era magra e alta. Sua pele era branca como neve. Era uma beleza típica de Eirópolis com uma aura nobre. Quando seus olhos encontraram os de Francelina, uma expressão hostil apareceu.

“Estava te procurando por toda parte, Marcelo, mas tive a sensação de que poderia estar aqui”, a mulher olhou para Francelina antes de falar em um tom agradável e suave. “Está tão frio aqui…”

Antes que pudesse terminar, ele removeu sua mão friamente, caminhou diretamente em direção a Francelina e partiu segurando sua mão.

A mulher ficou desapontada onde estava, mas não teve coragem de dizer nada.

“Eva”, naquele momento, um homem alto e robusto de meia-idade com um olhar penetrante se aproximou dela.

“Tio Douglas…”, a mulher se aproximou dele e apontou para Francelina. “Aquela mulher…”

“Ouvi falar dela. Ela bloqueou uma bala por ele, então ele a trouxe de volta aqui para tratar o ferimento dela”, o homem olhou para Marcelo e disse em voz baixa: “Uma mulher magra e baixa como ela não é atraente. Ele não gostará dela. Mesmo que goste, precisa fazer com que ele seja seu. Lembre-se, não seja arrogante e mimada na frente dele. Um homem tão importante como ele não tem paciência para cortejar uma mulher.”