Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 1893

A música começou a tocar no teatro. O prelúdio do espetáculo foi alguns palhaços realizando alguns truques muito interessantes. Isso conduziu as emoções da plateia na direção desejada, para o verdadeiro espetáculo que começaria em breve.

Helder assistia ao espetáculo enquanto conversava com Raquel sobre trabalho.

Quando Raquel expressou seus pensamentos, suas novas ideias chamaram a atenção de Marcelo. Os três começaram a falar sobre trabalho novamente.

Douglas tentou se juntar algumas vezes, mas falhou porque sua linha de pensamento era diferente da deles.

Isso o deixou exasperado, mas não havia nada que pudesse fazer. Então, mudou de rumo e cumprimentou Francelina com entusiasmo. Ele até a introduziu à história do circo.

Ela não estava interessada nisso enquanto olhava para a plateia abaixo com as sobrancelhas franzidas.

Ela assumiu que Marcelo reservou o lugar inteiro. Dessa forma, ela poderia convocar os animais para escapar.

No entanto, com tanta gente por perto, não podia fazer isso. Caso contrário, estaria arriscando ferir pessoas inocentes.

Então, essa ideia não ia funcionar.

Será que realmente conseguirei escapar hoje?

“Está bem, está bem, vamos parar por aqui”, disse Helder com um sorriso. “Acho que deveria passar um tempo com sua noiva, Marcelo. Veja como ela está entediada agora.”

“Você está com fome?”, perguntou Marcelo, sem experiência em conquistar mulheres, pegando um pequeno pedaço de costela para ela. “Coma.”

“Está bem”, Francelina pegou a costela e começou a comer.

“Tem garfo e faca aqui, Chica”, lembrou Eva em voz baixa.

“É bem mais conveniente comer assim”, disse Francelina sem se importar. Ela até lambeu os dedos.

As outras mulheres ficaram chocadas com seu comportamento pouco elegante quando viram isso.

Elas se perguntaram de que vila montanhosa ela havia saído.

Marcelo limpou ternamente a mancha em seu rosto. Não havia nenhum desprezo em seus olhos, apenas amor.

Raquel viu isso e abaixou a cabeça decepcionada. Ela levantou o copo e tomou seu vinho.

Eva, por outro lado, estava com ciúmes.

Francelina se sentiu desconfortável ao ver isso. O leão, como rei dos animais, deveria viver uma vida livre na selva em vez de ser torturado e domado por humanos para fazer shows estúpidos no palco. Isso vai contra a lei da natureza…

“Por que um circo tem algo assim?”, perguntou Francelina friamente.

Ele a olhou profundamente.

“Os humanos são os reis do mundo. É natural que os fortes domem e forcem os fracos a obedecerem à sua vontade”, disse Helder com um sorriso. “Não é verdade, Marcelo?”

“Isso mesmo”, respondeu Marcelo simplesmente. “Os fortes dominam os fracos! É assim também com as pessoas!”

Aquela frase soou leve e fraca, como se não deixasse marcas, mas também parecia opressiva.

O copo de vinho na mão de Helder tremeu um pouco enquanto ele estreitava os olhos.

Era óbvio que Marcelo estava dizendo que ele era o forte enquanto Helder, o fraco, só podia obedecê-lo.

“Isso é muito limitado”, discordou Francelina. “Acho que os fortes têm a responsabilidade de usar sua força para proteger os fracos!”

Quando Marcelo ouviu isso, ficou surpreso. Sete anos atrás, a Chica de quatorze anos disse o mesmo para ele.