Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 1944

“

Hã?”, Douglas ficou surpreso, achando que estava ouvindo coisas e olhou para Raquel incrédulo.

“Raquel é uma mulher sensata”, Marcelo disse com um sorriso. “Deveriam voltar para casa e se preparar para a noite.”

“Sim.”

Raquel balançou a cabeça alegremente antes de se virar para sair.

Ela não disse uma palavra para convencer Marcelo a mudar de ideia, apesar de ter chegado a um consenso com Douglas mais cedo.

Chocado, Douglas assistiu enquanto Raquel se afastava. Ele não tinha ideia do que estava acontecendo. Será que ela está tentando me fazer de vilão? Será que desistiu de última hora para parecer a boa da história? Ou tem outro plano? Ou será que a atitude de Marcelo partiu seu coração e ela decidiu desistir dele?

Douglas não conseguia entender. Nunca compreendia como a mente de uma mulher funcionava, sempre tão imprevisível.

“Sr. Douglas, devo acompanhá-lo?”, Jean quebrou o silêncio adequadamente.

Douglas suspirou antes de seguir atrás dele.

No meio das escadas, não se conteve e perguntou:

“

Jean, o que você e Gustavo acham sobre isso?”

“Sr. Douglas, você deve estar brincando. Somos subordinados do Sr. Lange. Não podemos comentar sobre o assunto”, respondeu Jean humildemente.

“Pode deixar a formalidade de lado comigo”, Douglas disse apressadamente. “Isabela treinou vocês dois, e vocês são alguns anos mais velhos que Marcelo. Como são mais maduros, podem ver o panorama e tomar decisões pelo bem maior. Somos uma família, então fale o que pensa.”

“Certo, vou ser franco com você”, Jean sorriu ligeiramente e disse, “Obviamente, queremos o melhor para a Corporação Lange. Esperamos que a família Lange continue sempre no controle da Corporação Lange.”

“Isso mesmo. Você vai ter que convencer-”

“Mas…”, Jean o interrompeu antes que Douglas pudesse terminar. “Acreditamos no Sr. Lange. Ele tem suas próprias razões para tomar essa decisão. Sabemos que ele não é uma pessoa impulsiva, então espero que você também confie nele.”

“Hã…”, Douglas ficou sem palavras. Ele achava que poderia convencer Jean a persuadir Marcelo a mudar de ideia. Infelizmente, falhou miseravelmente.

“Esqueça”, balançando a cabeça desanimado, Douglas entrou em seu veículo.

De volta o escritório, Marcelo estava ao telefone. Sua voz era profunda enquanto dizia indiferente:

Hum! Parece que eu estava certo. Isso é ótimo. Boa noite!”

Após encerrar a ligação, levantou a cabeça para olhar para Jean.

“

Eles já foram?”

“Sim”, Jean deu um passo à frente e perguntou: “A Srta. Rodrigues está se preparando. Quando devemos partir?”

“Às seis horas”, Marcelo olhou para o relógio. “O Douglas falou com você?”

“Ele queria que eu aconselhasse você, mas o calei antes que pudesse terminar”, Jean revelou alegremente. “Acredito que esteja me xingando no carro agora.”

“Você não vai me persuadir a mudar de ideia?”, Marcelo ergueu uma sobrancelha.

“Queria, mas não me atrevi a agir”, Jean sorriu com resignação. “Conversei brevemente com o Gustavo e chegamos à conclusão de que não entendemos a luta pelo poder. Não há necessidade de entendê-la, de qualquer maneira. Assim como seus sentimentos pela Srta. Rodrigues. Acreditamos que você pode fazer o que quiser, desde que esteja feliz. Se algo acontecer, podemos limpar a bagunça juntos.”