Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 2004

O carro dirigiu-se lentamente na direção do aeroporto.

Desde que encontrou Marcelo, a cachorra Chica ficou quieta, deitada obedientemente no banco de trás, sem se mexer, mas com o rabo balançando o tempo todo.

“Beba um pouco de chá quente, Dr. Rodrigues”, Cadu entregou a garrafa térmica de chá ao Dr. Rodrigues. “Você parece ter algo em mente?”

O velho soltou um suspiro profundo.

“

No passado, sempre quis mantê-la na montanha, achando que era a melhor proteção para ela. No entanto, agora descobri que todos têm seu próprio destino, e tudo já estava pré-arranjado…”

“Hã?”, Cadu coçou a cabeça, sinalizando que não havia entendido.

“Aquele cara não é ruim!”

Dr. Rodrigues murmurou para si novamente. Ele olhou para o céu claro do lado de fora da janela, com um sorriso no rosto que transmitia a ternura de um velho pai.

Francelina ainda estava inconsciente quando Marcelo retornou ao hospital. Heloísa lhe disse que alguém com aquele tipo de lesão na cabeça permaneceria inconsciente por um longo tempo, então ele precisava esperar pacientemente.

No entanto, antes que ela acordasse, era melhor permanecer no hospital para prevenir qualquer emergência e complicações devido a um tratamento inadequado.

Portanto, Marcelo pediu para prepararem uma pequena cama no quarto e trazerem suas roupas.

Nos três dias seguintes, ele permaneceu com Francelina no hospital. Apesar de não saber como cuidar dos outros, ficou no quarto todos os dias e nunca saiu. Apenas enxugava seu rosto com uma toalha quente na maioria das vezes e não se atrevia a fazer o mesmo com o corpo dela, pois ficava nervoso e corava.

Naquela noite, Marcelo estava sentado na poltrona ao lado da cama do hospital, lendo e-mails em seu tablet e lidando com assuntos do trabalho enquanto Jean e Edite esperavam na porta.

Jean trouxe uma luminária para ele.

“

A luz está muito fraca e é ruim para seus olhos, Sr. Lange. É melhor usar a luminária.”

Marcelo poderia simplesmente ligar as luzes. No entanto, ele achava que isso perturbava Francelina, pois ela não conseguia dormir com as luzes acesas. Caso contrário, ela não dormiria bem.

Por isso, ele deixou apenas as luzes de emergência acesas e trabalhou no escuro.

Jean não suportava ver isso, então trouxe a luminária.

“Afaste isso!”

Era como se uma força obscura tentasse arrastá-la para o abismo do inferno, mas naquele momento, um par de mãos finas e esguias a segurou a tempo, puxando-a para a luz.

Após um longo tempo, ela acordou com um sobressalto e ficou tocada ao ver a figura familiar ao seu lado.É ele, Marcelo! A mão que me tirou do abismo e me salvou da miséria no sonho foi a dele!

Mesmo enquanto dormia, ele ainda segurava a mão dela com firmeza. A temperatura de sua palma trazia um calor agradável. Ela olhou para ele em silêncio, recordando muitos eventos passados.

“Foi você quem me salvou?”

“Isso mesmo. Sou sua salvadora!”

“Obrigado!”

“Não há de quê! Mas deve ser grato a mim!”

Na verdade, ela apenas havia adquirido algum conhecimento médico na época e não tinha onde aplicá-lo. Como encontrou uma pessoa ferida, decidiu praticar seus conhecimentos.

O mestre não me permite tratar condições médicas extremamente complexas e graves. Enquanto isso, essa pessoa estava gravemente ferida e parecia estar prestes a morrer…

Que ótimo rato de laboratório!