Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 2012

Quando Francelina acordou cedo no dia seguinte, a luz do sol já havia penetrado pela janela do chão ao teto e pelas cortinas finas, aquecendo um pouco o quarto.

Esfregando os olhos, Francelina olhou para o relógio na parede. Ela não esperava ter dormido tanto, pois já eram nove horas.

“Larissa!”, Francelina chamou. Imediatamente, Larissa e duas outras empregadas entraram para auxiliá-la a se lavar.

Momento depois, Heloísa também entrou para verificar suas feridas.

Embora Francelina não tirasse os olhos da porta, Marcelo não estava à vista.

Talvez fosse porque acabaram de se tornar um casal, Francelina parecia uma adolescente apaixonada. Só conseguia pensar em Marcelo, desejando que ele estivesse lá quando ela acordasse.

Por isso, ficou desapontada quando não o viu.

“Sra. Rodrigues, gostaria de tomar o café da manhã no seu quarto ou lá embaixo?”, Larissa perguntou educadamente.

“Onde está Marcelo?”, Francelina não pôde deixar de perguntar.

“O Sr. Lange saiu cedo de manhã”, Larissa respondeu. “Ele nos disse para cuidar bem de você antes de sair.”

“Para onde ele foi? Ele disse quando voltaria?”, Francelina continuou perguntando.

“Hum…”, Larissa balançou a cabeça. “Ele não mencionou nada sobre isso.”

“Tudo bem”, embora Francelina se sentisse chateada, sabia que precisava ser compreensiva, já que Marcelo poderia ter algo para resolver.

“Sra. Rodrigues, seus ferimentos estão se recuperando bem. Como sugestão, pode descer para tomar um pouco de sol e respirar um pouco de ar fresco. Isso seria benéfico para sua saúde”, Heloísa sugeriu.

“Tudo bem”, Francelina respondeu. “Vou para o jardim tomar meu café da manhã.”

“Claro. Providenciarei isso agora mesmo.”

O clima naquele dia estava ótimo. Estava em torno de vinte graus, e era bem agradável.

Não estava ventando pela manhã, então Francelina se sentia muito relaxada. Enquanto tomava sol e ouvia as ondas, tomava café da manhã no jardim.

A empregada trouxe uma bandeja de comida deliciosa, com todos os pratos favoritos dela.

“Descobri isso quando estava na Nação Nordeste”, Heloísa não deu muita importância. “Dizem que ela curou o veneno de cobra do Sr. Lange. Embora a medicina tradicional seja ótima para eliminar venenos, não pode ser comparada com a medicina moderna em outros aspectos, como a cirurgia.”

“O mais importante é que ninguém pode se comparar à Dra. Varela em habilidades médicas”, exclamou sua assistente.

“Não exagere”, Heloísa franziu a testa com desdém. “As habilidades médicas da Sra. Rodrigues são muito melhores do que as minhas. Mesmo se não considerarmos seu conhecimento em medicina moderna, suas habilidades cirúrgicas são de ponta também.”

“Além da Sra. Rodrigues-”

“Ainda tem o Francelino”, murmurou Heloísa. “Vamos esquecer o Dr. Rodrigues. Ele é muito velho, afinal. Não faz sentido me comparar a ele. Se eu tiver uma chance, adoraria conhecer o Francelino e ver que tipo de pessoa ele é! Ele é sempre tão misterioso.”

“As habilidades médicas de Francelino são excelentes. A julgar por isso, acho que ele não é mais jovem.”

“Ouvi dizer que ele é habilidoso tanto na medicina moderna quanto na tradicional, um raro gênio bem equilibrado no campo médico. Espero ter a chance de desafiá-lo.”

“Você ainda é jovem. Talvez possa superar o Francelino quando terminar de aprimorar suas habilidades este ano.”

“Tomara!”