Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 2069

As palavras de Marcelo foram cruéis, e seu tom estava cheio de decepção, mas Francelina conseguiu ver a preocupação em seus olhos. Isso a comoveu instantaneamente.

Ela não conseguiu se controlar mais, então se aninhou fracamente no peito dele.

“Está tudo bem agora. Estou aqui.”

Marcelo se comoveu e não conseguia mais ficar bravo com ela, então tudo o que fez foi acariciar gentilmente sua cabeça.

Era como se ele estivesse dizendo que podia e iria suportar a pressão do mundo inteiro para mantê-la segura.

Francelina imediatamente mostrou seu lado vulnerável. A aparência forte que vinha mantendo desmoronou naquele exato momento.

Foi quando ela de repente pensou em algo importante.

“

Aquelas bombas, o Antônio e as crianças…”

“Não se preocupe. Vou garantir que tudo fique bem”, prometeu Marcelo enquanto marchava com Francelina em seus braços. Ele nem se virou quando instruiu: “Resolvam tudo. Quero que todos, exceto o Ciro, fiquem bem.”

“Entendido.”

Antônio e os outros funcionários feridos foram enviados ao hospital a tempo.

Gustavo era um especialista em desarmamento de bombas, então todas as bombas escondidas no orfanato foram removidas rapidamente.

As crianças foram transferidas para outro orfanato, enquanto Sérgio e os demais foram com a polícia lidar com as consequências. Todos ficaram ocupados e, de certa forma, tudo finalmente chegou ao fim.

Uma forte chuva caiu naquele dia e durou até a manhã seguinte.

Francelina acordou de seu pesadelo. Quando abriu os olhos e viu o sorriso terno de Marcelo, perguntou:

“

Como está o Antônio? E as crianças? Está todo mundo bem?”

Marcelo franziu a testa. A insatisfação brilhava em seus olhos, mas ele não ficou bravo. Em vez disso, deu uma resposta honesta.

“Algumas crianças se feriram, mas não foi nada grave. Porém

, aquele outro cara pode estar em um pouco de perigo. Ele está na UTI agora.”

“Acho que o órgão dele pode ter sido atingido. Tenho que ir vê-lo…”

Francelina lutou para sair da cama, mas Marcelo a empurrou de volta para impedi-la de fazer isso.

“

Você está gravemente ferida e não está em condição de tratar ninguém. Já pedi ao Jean para trazer a Heloísa.”

“Ela não vai conseguir chegar a tempo”, respondeu Francelina. Ela estava extremamente preocupada e em pânico. “A condição dele é crítica, e a vida dele estará ameaçada se demorarmos com isso…”

“A bala está em um dos órgãos principais dele. É arriscado removê-la, e nós não…”

“Preparem-se para a cirurgia agora mesmo. Eu farei isso”, disse Francelina sem hesitar. “E preparem mais bolsas de sangue. Rápido!”

“Mas…”, disse o médico, olhando nervosamente para Marcelo.

“Faça como ela disse”, ordenou Marcelo.

“Entendido.”

O superintendente médico saiu rapidamente para arranjar tudo. No entanto, o médico responsável estava um pouco inseguro quanto a essa decisão.

“

Sra. Rodrigues, seu ombro está ferido. Você consegue segurar o bisturi com firmeza?”

A verdade era que Francelina nem conseguia andar naquele momento e teve que se apoiar na cadeira de rodas. Todo o seu braço direito também estava engessado.

Portanto, não havia como ela segurar um bisturi.

“Posso não conseguir usar minha mão direita, mas ainda tenho minha mão esquerda”, respondeu Francelina. Ela franziu a testa ao olhar para Antônio, que ainda estava deitado na cama. “Você confia em mim para fazer isso, não confia?”

Antônio ficou ali sem mover um músculo. Era como se ele estivesse concordando com a afirmação e dizendo confiar nela.