Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 2170

Francelina foi direta ao ponto, perguntando a Gustavo sobre Loiola e Lins.

Gustavo hesitou por um momento antes de admitir:

“

Na verdade, eu já sabia disso, mas temia que ficasse preocupada. Por isso, não te contei.”

Francelina estava furiosa.

“

Seu… Isso não é uma questão trivial! Como pôde me esconder isso?”

Gustavo respondeu apressado:

“

Por favor, não entre em pânico. Avisei o Sr. Lange assim que soube do ocorrido, e ele ordenou que eu enviasse alguém para resgatá-los. De qualquer maneira, já enviei alguns homens para Zarain. Eles devem conseguir resgatar um deles em breve. Quanto ao outro, já estamos negociando com a Corporação Rizi.”

Francelina soltou um suspiro de alívio.

“

Sério? É bom saber disso.”

“Não se preocupe. Estou cuidando disso. Prometo que farei o melhor. Enfim, preciso desligar. O Sr. Lange está me procurando”, disse Gustavo suavemente.

“Certo. Obrigada”, Francelina queria perguntar sobre Marcelo, mas Gustavo já tinha desligado antes que ela pudesse abrir a boca.

Suspirando, ela guardou o telefone e correu para o banheiro para procurar Mônica.

Mônica estava com dificuldades para se movimentar devido ao ferimento. Por isso, precisou usar uma cadeira de rodas.

Após se disfarçarem, Francelina empurrou Mônica para fora do banheiro e pegou as malas com pressa. Logo, o parceiro dela chegou para buscá-las.

Foi só depois que entraram no carro e se afastaram do aeroporto que conseguiram finalmente respirar aliviadas.

“Eu não esperava que as coisas fossem tão tranquilas. Achei que nos parariam no aeroporto”, Mônica bateu no peito.

“Foi uma decisão repentina voltar para Danotândia. Talvez eles ainda não saibam disso. Aposto que o pessoal de Eirópolis nem deve saber que fui embora”, deduziu Francelina.

Mônica assentiu veementemente.

“

É verdade. Normalmente, as pessoas não ousam espionar o local do Sr. Lange, nem teriam capacidade para isso. Como esses animais não sabem que voltamos, devemos aproveitar a oportunidade e agir o mais rápido possível.”

Francelina não recusou, pois sabia que Mônica só queria ajudar a salvar vidas. “Tudo bem. Você vai se disfarçar de paciente e eu me disfarçarei de médica.”

“Os trajes e ferramentas necessárias estão no carro. Vão se trocar agora. Estarei esperando lá fora caso precisem de algo”, Domenico havia preparado tudo o que elas precisariam.

“Esse cara não é ruim”, Francelina o observou.

“Obrigada, Domenico”, Mônica estava extremamente agradecida.

Domenico lhe deu um sorriso. “Não há de quê. Afinal, somos parceiros. Cuide-se. Não posso acreditar que machucou as duas pernas em tão pouco tempo.”

“Eu sei. Não se preocupe.”

Com isso, Francelina e Mônica se trocaram no carro e conseguiram se infiltrar no hospital com sucesso.

Mônica falava danontês. Como era uma agente da Interpol, estava acostumada com esse tipo de situação, o que a ajudou a fazer um excelente papel.

Isso foi extremamente útil para a missão delas.

Não demorou para encontrarem o prédio de internação onde William estava. No entanto, havia muitos guardas protegendo a área. Era praticamente impossível para estranhos entrarem.

Enquanto as duas mulheres estavam ansiosas, um oficial sênior saiu e perguntou aos guardas se o médico enviado por Frederico havia chegado, ao que os guardas responderam que não.

Nesse momento, Francelina e Mônica trocaram um olhar de entendimento. Imediatamente, Mônica manobrou as rodas da cadeira de rodas para se esconder no canto, enquanto Francelina pegou um kit médico e se dirigiu até lá, apresentando-se como sendo a médica enviada pelo rei.