Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 2175

Os três dirigiram até a floresta próxima ao Castelo de William. Então, Domenico e Francelina saíram do carro e se infiltraram no castelo pela porta dos fundos.

Nesse momento, ouviram dois guardas conversando.

“

Vamos fumar um cigarro.”

“Como podemos fumar em serviço? Estaremos ferrados se formos pegos.”

“Do que tem medo? As pessoas no castelo não sabem se defender. Eles nem sequer se atrevem a sair porque está proibido. Veja, nada aconteceu mesmo depois de tantos dias. Não faz sentido continuarmos aqui.”

“Você tem razão. Essas pessoas estão acostumadas a serem oprimidas, então se comportam como pássaros em gaiolas. Até o mestre deles, o Príncipe William, é apenas um peão para outros. Nem sabemos se ele continua vivo.”

“Certo. O que mais eles podem fazer quando o mestre está assim?”

“Quanto tempo mais você acha que teremos que ficar aqui?”

“Não vai demorar. A fonte de água deles está envenenada e eles não têm comida. Não vão aguentar por muito tempo.”

“Hoje é o sétimo dia. Pergunto-me se continuam vivos.”

“Tem um pouco de comida lá dentro, então acho que não vão morrer em sete dias. No entanto, ouvi dizer que todos foram envenenados, então provavelmente têm pouco tempo restante.”

“Ok. Então, só precisamos aguentar mais alguns dias antes de podermos voltar.”

“Sim. Vamos fumar um cigarro.”

“Valeu, cara.”

Francelina sentiu seu coração apertar ao ouvir a conversa dos guardas.

De fato, as pessoas no castelo eram puras e bondosas. Após tantos anos de opressão, elas haviam se tornado insensíveis e perderam a coragem de reagir. Só podiam deixar tudo nas mãos do destino.

Sua única esperança era que alguém aparecesse para salvá-las da miséria.

Francelina nunca esqueceria o olhar de todos quando ela veio ao castelo da última vez, como se fosse uma salvadora.

“Por aqui!”

Domenico levou Francelina para dentro do castelo pela cozinha.

Quando viram a cena diante deles, ficaram boquiabertos.

O castelo, que costumava ser luxuoso e magnífico, parecia um campo de refugiados no momento.

Estava escuro, exceto pela fraca luz de algumas velas piscando.

Lágrimas se formaram nos olhos de Francelina instantaneamente. Ela os olhou emocionada, com sentimentos mistos a invadindo.

“Sra. Rodrigues, Sua Alteza-”

Uma empregada falou freneticamente, mas Domenico a silenciou e levantou um dedo aos lábios. “Fale baixo, ou vão nos pegar.”

A empregada colocou rapidamente as mãos sobre a boca e ficou em silêncio.

“Encontrei Sua Alteza hoje, e ele está bem. Não se preocupem”, Francelina disse suavemente.

“Graças a Deus! Graças a Deus!”

Ao ouvir que William ainda estava vivo, as pessoas se animaram e finalmente recuperaram a vontade de viver.

Francelina olhou pela sala e notou que Robson não estava em lugar nenhum.

“

Onde está o Robson?”, ela perguntou.

“Depois que você saiu, ninguém pôde tratar do Sr. Robson. Ele parou de tomar os medicamentos após acabar os que você lhe deu. Desde ontem, começou a ter febre alta. Ele está deitado lá no quarto agora. Quando lhe dei um pouco de água mais cedo, ainda estava murmurando o nome de Sua Alteza”, uma empregada mais velha disse com a voz embargada.

“Leve-me até ele.”