Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 2293

Jean falou de maneira evasiva:

“

Sra. Rodrigues, não se preocupe. Vamos salvar o Sr. Lins. Cuide-se.”

“Cadê o Marcelo? Peça para ele atender o telefone.”

Francelina estava ansiosa. Ela havia sido mantida na masmorra por um longo tempo e conhecia bem o tormento brutal que se sofria ali.

Naquela época, a primeira-dama não se atreveu a tocar nela, mas não se podia dizer o mesmo sobre Lins.

“O Sr. Lange está falando com o presidente ao telefone”, Jean cobriu o alto-falante com a mão e sussurrou:

“

Ele está gravemente ferido e muito fraco no momento. Ele retornará sua ligação depois que terminar a conversa com o presidente.”

Ao ouvir isso, Francelina não conseguiu se aprofundar mais na questão. Não teve escolha a não ser dizer:

“

Está bem. Vou esperá-lo me contatar.”

Após uma breve pausa, ela acrescentou:

“

Jean, a Sra. Loiola morreu. O Sr. Lins é o único parente que me resta. Não posso permitir que algo ruim aconteça com ele.”

“Eu sei, Sra. Rodrigues”, respondeu Jean educadamente.

Após encerrar a ligação, olhou para dentro do escritório pela porta entreaberta. Ele não pôde deixar de suspirar ao ver Marcelo forçando seu corpo debilitado para continuar falando ao telefone com o presidente.

Como William mencionou, as circunstâncias eram inicialmente vantajosas para eles.

Marcelo conseguiu reverter a situação. Infelizmente, Lins foi capturado pelo presidente. Isso não só permitiu ao presidente angariar simpatia, mas também obter uma vantagem decisiva para usar no futuro.

Além disso, Gustavo foi baleado enquanto tentava resgatar Lins e agora estava internado no hospital.

A situação atual havia se tornado desfavorável para eles.

Um subordinado de Jean se aproximou rapidamente e disse em tom baixo:

Marcelo havia perdido a paciência com o presidente, por este não ir direto ao ponto. Esse homem astuto levou um tiro abaixo da clavícula. A bala nem sequer chegou perto do coração, e ainda assim anunciou ao público que estava em estado crítico e recebendo tratamento médico de emergência.

Marcelo achava que o presidente não podia ser mais hipócrita e sem vergonha.

“Marcelo, para ser honesto, não há ninguém tão talentoso quanto você em Eirópolis. Perder você será não apenas uma perda para a nação, mas também para mim. Por que precisamos lutar um contra o outro? Por que não restauramos a harmonia entre nós? Você continuará a gerir a Corporação Lange enquanto retomo meu cargo de presidente. Não seria um desfecho maravilhoso para ambos?”, o presidente comentou, claramente esperando uma reconciliação.

Ele sabia que manter Lins como refém não era suficiente para forçar Marcelo a se render, mas poderia haver uma chance de fazerem as pazes.

“Você causou tantos problemas e agora está pedindo um acordo?”, Marcelo zombou. “Por que eu deveria concordar com isso?”

“Sei que está ressentido, então estou aberto a considerar todas as condições que tem em mente. Tudo pode ser discutido, desde que possamos deixar esse conflito para trás”, o presidente falou em um tom amigável.

Ele sabia que Marcelo ainda tinha a vantagem, mesmo tendo Lins em seu poder.

A vida de Lins não era um trunfo suficiente para convencer Marcelo a desistir da batalha.

Afinal, ele e sua esposa haviam ultrapassado os limites em suas ações.

Uma pessoa vingativa como Marcelo nunca os deixaria escapar tão facilmente.

“Não me importo com uma reconciliação, mas terá que admitir publicamente seus crimes, pedir desculpas e renunciar à presidência para enfrentar punições legais. Caso contrário, pode esquecer!”, Marcelo afirmou sem cerimônia.

“Marcelo, você não está me dando espaço para negociação?”, o rosto do presidente ficou sério instantaneamente. “Investiguei a identidade do Sr. Lins e descobri que ele é o padrinho de sua noiva. Agora que a madrinha dela está morta, acha que sua adorável noiva lhe perdoará se algo ruim acontecer também com o Sr. Lins?”