Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 296

Carla queria afastá-lo, mas assim que estendeu a mão, ela acidentalmente puxou a cintura e seu rosto se contorceu de dor.

Zacarias rapidamente a soltou e perguntou: “O que há de errado?”

“Dói…” A testa de Carla estava coberta de suor enquanto seu corpo estava paralisado no lugar, pois estava com medo de que isso lhe causasse mais dor se ela se movesse.

Não ousando incomodá-la novamente, Zacarias cuidadosamente a virou de costas para sua posição original, de costas para ele, deitada de lado.

Carla curvou seu corpo trêmulo.

Suando profusamente, seu pijama de seda ficou encharcado em pouco tempo.

Zacarias franziu as sobrancelhas e pegou o telefone para ligar para Regina. “Venha agora.”

Mas Carla imediatamente o deteve. “Não há necessidade. O Dra. Lângaro já disse que doerá esta noite. Não se preocupe. Vou me sentir melhor amanhã.”

Do outro lado da ligação, Regina escolheu as palavras com cuidado. “Sim, Sr. Pereira. É normal que ela esteja com dor agora, já que o músculo da cintura está lesionado, mas se sentirá melhor amanhã. Se for muito doloroso de suportar, fique à vontade para dar-lhe alguns analgésicos. Eu os coloquei em sua mesa de cabeceira, caso seja necessário.”

Ouvindo suas palavras, Zacarias se levantou da cama e pegou os analgésicos para Carla, mas esta balançou a cabeça, recusando-se a tomá-los. “Ficarei bem depois de uma soneca. Desligue as luzes. Elas estão forçando meus olhos.”

Colocando o frasco de comprimidos de lado, Zacarias olhou para o seu corpo trêmulo e como seu rosto se contorcia de dor. Seus olhos estavam cheios de preocupação enquanto seu coração doía por ela, mas o que disse era completamente diferente de como se sentia. “Bem feito! Não devia tê-lo protegido em primeiro lugar.”

Carla olhou-o com uma raiva ardente em seus olhos.

Zacarias gritou: “Desafio você a continuar olhando para mim!”

Sentindo-se injustiçada, Carla desviou o olhar enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto, molhando seu travesseiro.

Olhando para a maneira como ela reagiu, Zacarias reprimiu sua raiva interna, incapaz de atacá-la. Em seguida, vestiu a roupa e apagou as luzes antes de sair do quarto.

Ouvindo seus passos fracos, Carla foi dominada por sentimentos conflitantes.

O que diabos aquele homem está realmente pensando?

Ele diz que me ama, mas está sempre me machucando.

Também diz que me odeia, mas o que há com sua possessividade doentia? Às vezes, age como se realmente se importasse comigo…

O que é tudo isso?

No quarto, Carla ficou inquieta após ouvir a conversa. Eles estão aqui para me capturar e me expulsar?

Apertando os olhos para as luzes, levantou um canto da cortina para olhar para fora da janela.

Enquanto isso, Zacarias estava na entrada com Breno e os outros para dar as boas-vindas ao velho Sr. Pereira.

“Boa noite, Sr. Pereira.” Os guarda-costas e empregadas cumprimentaram enquanto se posicionavam em duas filas retas, deixando um caminho no meio, enquanto Zacarias foi abrir a porta do carro e ajudou seu avô a sair do carro.

Nesse ínterim, Breno abriu a porta de outro carro e quem saiu foi Sandra.

Após trocar de roupa, ela parecia elegante e até seus olhos agressivos de sempre estavam cheios de sorrisos.

“Vovô, deixe-me ajudá-lo até a porta.” Sandra apoiou o velho Sr. Pereira.

“Tudo bem. Boa menina.” O velho Sr. Pereira foi amável enquanto sorria para Sandra. Ele parecia estar satisfeito com Sandra sendo sua futura neta.

“Obrigado por me deixar ir à casa de Zacarias. Ele nunca me trouxe aqui”, Sandra olhou para Zacarias e lamentou enquanto o último permaneceu em silêncio.

O velho Sr. Pereira deu uma olhada para ele e anunciou: “A casa de praia de sua família é muito longe. De agora em diante, fique aqui com Zacarias.”