Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 304

A Sra. Bernardes foi levada para a sala de exames enquanto Carla esperou apreensiva do lado de fora.

Um paramédico se aproximou e pediu a Carla para tratar seus ferimentos, mas ela se recusou a sair e afirmou que esperaria lá pelo resultado do exame da Sra. Bernardes.

“Carla, um exame de saúde abrangente levará muito tempo. Só ficará esperando de braços cruzados aqui. Cuidaremos da sua cintura primeiro”, Regina a persuadiu seriamente. “Tem que se recuperar rapidamente para cuidar de sua família, não é?”

“Tudo bem então.” Carla achou que ela estava certa, então saiu com o paramédico para tratar de sua cintura.

Deitada na cama, Carla ainda estava um pouco preocupada, então perguntou: “Dra. Lângaro, a Sra. Bernardes deve estar bem, certo?”

Regina parou por um segundo antes de responder eufemisticamente: “Para ser honesta, a Sra. Bernardes não está bem, então você tem que estar mentalmente preparada.”

“O que quer dizer com 'não está bem'?” Carla perguntou ansiosamente: “Algum problema sério?”

“Conforme as informações que recebi da Clínica Saúde Plena, a Sra. Bernardes os visitou recentemente e mencionou que frequentemente se sente tonta. O médico pediu que fizesse um exame de saúde completo, mas ela disse que não teve tempo e só irá quando estiver de folga. No entanto, antes que pudesse realizar um check-up, ela desmaiou no elevador. Isso mostra que seus problemas de saúde existem há muito tempo”, Regina explicou a situação geral para Carla.

Ao ouvir isso, Carla se sentiu ainda pior. “Sou a culpada por isso. Só me importei comigo mesma e negligenciei a Sra. Bernardes. Ela cuidou dos meus três filhos sozinha e trabalhou tanto o dia todo, todos os dias, que nem teve tempo de ir ao médico…”

“Não se preocupe, apenas deixe-a fazer o tratamento e se recuperar aqui”, Regina a confortou. “Vou providenciar para que a equipe do hospital cuide bem dela.”

“Obrigado, Dra. Lângaro”, Carla respondeu inquieta. “Quando o resultado do exame da Sra. Bernardes sair, por favor, me avise imediatamente.”

“Fique tranquila. Cuide de si mesma com tranquilidade primeiro. Até logo!”

Após consolar Carla, Regina saiu para cuidar de seus próprios negócios.

Ao meio-dia, a Sra. Bernardes foi retirada da sala de exames numa cadeira de rodas e admitida na ala de internação.

A essa altura, ela estava semiconsciente e medicada com as costas da mão conectada a uma bolsa de solução salina. No entanto, de forma um tanto indistinta, ainda estava murmurando: “Senhorita, senhorita…”

“Sra. Bernardes, estou aqui.” Carla apertou a outra mão com força.

Estou tremendamente em dívida com a Sra. Bernardes…

“Sra. Ribeiro, por favor, não fique chateada. Enquanto não for o estágio terminal, ainda há esperança”, Regina tentou acalmá-la. “Teremos que providenciar tratamento para a Sra. Bernardes imediatamente. É melhor você ir para casa e cuidar das crianças primeiro. Deixe para mim.”

“Dra. Lângaro, não importa quanto custe, por favor, ajude-me a curar a Sra. Bernardes”, Carla implorou nervosamente. “Voltarei agora mesmo para pegar minhas economias.”

“Não se preocupe com o custo.” Regina deu um tapinha nas costas de sua mão e a lembrou: “Já está ficando tarde. Vou arranjar alguém para levá-la para o jardim de infância e pegar as crianças.”

“Tudo bem. Posso ir lá sozinha.”

Carla não queria que ninguém que trabalhasse para a família Pereira se aproximasse muito das crianças.

Ela olhou a hora e já eram três e quinze. Com isso, saiu do hospital às pressas e pegou um táxi no portão para retornar à Avenida Sete de Setembro.

Do primeiro ao décimo prédio da Avenida Sete de Setembro, todos eram residências de alto padrão cercadas pela avenida, onde pessoas de fora não tinham permissão para entrar. Assim, o ônibus escolar do jardim de infância só poderia deixar as crianças na rua e esperar que os pais viessem buscá-las.