Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 328

“Por que ele tentaria prejudicá-los?” Miguel perguntou. “Precisa que me ajudar a entender isso para que eu esteja em melhor posição para falar com o velho Sr. Pereira.”

“Zacarias acreditou erroneamente…” Carla olhou para ele embaraçada. “Que eles são seus.”

“O quê?” O homem ficou bastante surpreso e levou um momento para se recuperar. “Não é de admirar que ele seja tão hostil toda vez que nos cruzamos. Ele age como se me quisesse morto.”

“Sinto muito, Miguel, por envolvê-lo nesta confusão”, Carla disse com remorso.

“Não. Você fez a coisa certa.”

Miguel então se deu ao trabalho de analisar a situação criticamente.

“Embora fosse razoável para ele ficar com raiva de algo assim, uma pessoa racional não iria machucá-lo por ciúmes, muito menos sair e sequestrar seus filhos. Suas ações provaram que ele é violento e paranoico ao extremo. Você fez bem em manter seus filhos e a si mesma longe dele.”

“Nunca foi minha intenção te usar como escudo…” explicou Carla. “Ele continuou pressionando quando soube da existência das crianças. Foi apenas coincidência que o Sr. Bonfante e você apareceram na casa dele e o levaram a uma conclusão errada a seu respeito. Não tive escolha a não ser seguir o fluxo, mas realmente tentei me distanciar para evitar implicá-lo. Inesperadamente, seu mal-entendido só se aprofundou desde então, tanto que lhe causava angústia todas às vezes. Sinto muito, eu realmente sinto…”

“Não importa”, Miguel respondeu com indiferença. “Não havia muito que ele pudesse fazer além de me acertar no rosto. No entanto, você tem tido uma infinidade de problemas desde que se envolveu com aquele homem. Seria melhor se evitasse contato com ele.”

“Gostaria de poder, mas o que devo fazer agora?” Carla estava um pouco em pânico. “Acha que ele faria mal às crianças?”

“Tente se acalmar primeiro. Ligarei para o velho Sr. Pereira imediatamente”, Miguel disse enquanto se levantava. “Fique em casa e descanse. Ligarei assim que tiver notícias.”

“Vou contigo.” Carla o puxou. “Não posso descansar até ver meus filhos.”

“Tudo bem.” Ele a segurou com força. “Coloque um casaco. Esperarei por você lá fora.

“Está bem.”