Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 337

Girando o telefone em suas mãos, Zacarias sorriu zombeteiramente.

Ele estava gozando da estupidez de Carla por suspeitar que ele havia sequestrado seus filhos.

Ao mesmo tempo, sua zombaria não era dirigida a ninguém além de si. Para forçá-la a ficar ao seu lado, teve que recorrer a métodos tão inescrupulosos.

“Qual é o sentido?” Breno não pôde deixar de exclamar: “Você a está ajudando a encontrar os filhos, então por que está voluntariamente fingindo ser o sequestrador e assumindo uma reputação tão ruim para si?”

“Não importa”, descartou Zacarias com indiferença. “Já que ela gosta tanto de suspeitar de mim, não vai desapontá-la se eu não for o verdadeiro culpado?”

“Você é sempre teimoso. Quando algo ruim acontece, se recusa a explicar ou se comunicar com a outra parte. É por isso que seu relacionamento continua piorando…”

Logo depois que Breno deixou escapar o que pensava, colocou a mão sobre a boca apressadamente.

A expressão de Zacarias imediatamente se tornou sisuda quando o olhou de maneira cruel.

Breno rapidamente se deu um tapa na bochecha e se desculpou com a cabeça baixa: “Sinto muito, Sr. Pereira. Sou um tagarela.”

No entanto, Zacarias permaneceu em silêncio. Olhando para o horizonte da cidade à noite, pensou profundamente.

Na verdade, ele não entendia por que Carla continuava suspeitando, temendo e fugindo dele quando sempre a tratou tão bem.

No entanto, as palavras anteriores de Breno o lembraram.

Talvez houvesse algo errado com seus métodos.

“Senhor. Pereira, chegamos!

Enquanto refletia sobre isso, Bruno se virou e relatou-lhe.

Voltando aos seus sentidos, percebeu que o carro já havia chegado à Avenida Sete de Setembro.

Zacarias desceu do carro, enquanto a equipe médica e os professores do jardim de infância carregavam as três crianças.

Ele estava prestes a se aproximar quando Aline se escondeu apressadamente atrás das costas da Sra. Peres. Com os dedos segurando firmemente a camisa de sua professora, ela colocou metade de sua cabeça para fora e olhou-o com medo, seu corpo gordinho tremendo.

Ela parecia adorável e vulnerável ao mesmo tempo.

Todos ficaram ali parados enquanto observavam Zacarias entrar no carro. Foi só depois que seu carro se afastou e desapareceu de vista que deram um suspiro de alívio. Voltando o olhar para trás, levaram as três crianças para cima.

“Sra. Fernandes, por que está com tanto medo dele?” Rúbens inclinou a cabeça e perguntou confuso.

“Porque ele nos pagou muito dinheiro para cuidar de vocês”, respondeu a Sra. Fernandes com um sorriso.

“E você?” Rúbens perguntou à equipe médica.

“É o mesmo para nós”, responderam as enfermeiras de maneira amigável. “O Sr. Pereira nos pagou cem vezes o nosso salário habitual para cuidar de vocês.”

“Será que vocês…” Rúbens voltou seu olhar para os policiais.

“Servimos ao povo”, esclareceram apressadamente. “É nosso dever proteger a segurança de nossos cidadãos.”

“Entendo…” Rúbens desviou os olhos e olhou na direção de onde Zacarias saiu com um olhar complexo.

“Rúbens.” Aline agarrou suas mãozinhas e sussurrou: “O neto mais velho do vovô Pereira não parece ser um vilão. Já que contratou tantas pessoas para cuidar de nós, não acha que fomos um pouco rudes com ele?”