Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 339

Como Zacarias havia previsto, a noite foi atormentadora para Carla.

Miguel providenciou para a empregada encher a banheira com água morna e a lembrou de tomar um banho quente antes de descansar durante a noite.

No entanto, ela não conseguia dormir de jeito nenhum. Sentada na banheira com os joelhos contra o peito, ela olhou para a tela escura do telefone e lentamente se distraiu.

Ela estava esperando por aquela ligação.

Muito ansiosa, sequer ousava piscar ou respirar alto, com medo de perder qualquer notícia sobre seus filhos. Contanto que pudesse os encontrar e viver pacificamente com sua família, estava disposta a se tornar escrava de Zacarias.

No entanto, uma hora passou lentamente. Seus olhos estavam marejados de olhar constantemente para o telefone, mas ele não tocou nem uma vez.

Carla enterrou a cabeça entre os joelhos e deixou as lágrimas escorrerem na banheira.

Com medo de que algo ruim pudesse acontecer com Carla, a empregada bateu na porta com urgência e entrou. Após ajudá-la a sair da banheira, enxugou seu corpo, enrolou um roupão em volta dela e secou seus cabelos.

Quando tudo foi concluído, já era uma da manhã.

Porém, Carla ainda não recebera nenhuma notícia em seu telefone.

Tomada por uma angústia atormentadora, ela não aguentou mais e ligou para Zacarias.

Bip.

O toque continuou por um longo tempo sem que ninguém atendesse a ligação. Portanto, terminou automaticamente.

As mãos de Carla tremiam enquanto segurava o telefone. No entanto, com medo de que Zacarias ficasse furioso e descarregasse sua raiva nas crianças, não se atreveu a fazer outra ligação. Contudo, ela não podia esperar de braços cruzados. Por isso, enviou uma mensagem para Zacarias.

Sei que estava errada. Pode me obrigar a fazer qualquer coisa. Por favor, liberte meus filhos.

Obedecerei a todos os seus comandos no futuro. Mesmo que tenha que me tornar sua escrava, não resistirei mais. Por favor, liberte meus filhos. Estou te implorando, Zacarias.

Por favor...

Ela enviou três mensagens consecutivas, mas não obteve resposta.

Miguel estava se trocando em seu quarto. Quando a porta se abriu de repente, ficou tão chocado que tropeçou e caiu na cama afobado.

Sobrecarregada pela urgência, Carla correu e puxou-o.

“Miguel, diga ao motorista para me levar de volta. Encontrei meus filhos!”

“Não fique tão ansiosa ainda. Eu te levo depois que trocar de roupa”, disse Miguel, corando. “Você deveria mudar a roupa também. Além disso, traga Fifi junto.”

Só então Carla lembrou que Fifi também estava com Miguel. Eles haviam acabado de levá-la ao veterinário hoje.

Ela imediatamente saiu para procurar Fifi. Após ser chamado pela empregada, o veterinário passou a gaiola que abrigava Fifi para Carla e disse exasperado:

“Ela não está doente. Ficou bêbada!”

“Hã?”, Carla estava atordoada. “Bêbada?”

“Sim, ela bebeu bastante, então ainda está atordoada.” O veterinário lembrou: “Esta papagaia tem sorte de ter sobrevivido. Outras aves teriam morrido após ingerir tanto álcool, mas, surpreendentemente, ainda está bem. No entanto, permanecerá provavelmente adormecida por mais dois dias.”