Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 355

Aline viu Timóteo no momento em que entrou no parquinho do restaurante Terra do Conto de Fadas.

O menino estava sentado sozinho em um canto e parecia estar atordoado. O brilho habitual em seus olhos e seu ar de arrogância não estavam em lugar algum. Ele até parecia um pouco deprimido.

Aline hesitou um pouco antes de se aproximar com seu sorvete e dizer: “Timóteo, aqui está um sorvete para você!”

Timóteo olhou para cima, e seus olhos brilharam quando viu Aline. “Aline!”

“Rápido, pegue! O sorvete está derretendo.”

Quando Aline estava passando o sorvete para Timóteo, acidentalmente tocou o nariz de Timóteo com ele, espalhando-o na ponta do nariz.

Depois que Timóteo pegou o sorvete, sentiu algo frio na ponta do nariz e olhou para baixo.

Aline ficou encantada com as ações do menino e começou a rir.

“Hehe!” Timóteo soltou um sorriso envergonhado antes de começar a rir incontrolavelmente também.

Quando as outras crianças os viram rindo, todos começaram a rir também, como se o riso fosse contagioso.

Instantaneamente, as risadas das crianças puderam ser ouvidas no parquinho. A inocência e as maravilhas da infância capturaram perfeitamente a essência da Terra dos Contos de Fadas.

Quando Henrique entrou com Rúbens, ele não pôde deixar de começar a rir também quando ouviu o riso alegre daquelas crianças.

“Sr. Henrique, esse é Timóteo”, Rúbens apontou para Timóteo e olhou para Henrique, dizendo em tom sério, “Podemos deixá-lo ficar aqui? Mesmo que sua mãe e avós sejam muito ferozes e desrespeitosas, Timóteo não é uma criança má.”

“Claro.” Henrique ficou muito feliz em ouvir isso. “Bom menino, Rúbens. Você é muito bondoso!”

A razão de Henrique ter tanto carinho pelos três filhos não era apenas porque eles eram adoráveis, sensatos e educados, mas também devido a seus corações puros e gentis.

“O que quer dizer? Diga-me.” Henrique encarou-o.

“Bem, sinto que a mãe das crianças tem evitado você deliberadamente”, Ramalho baixou a voz e disse. “Eles nem o convidaram para dentro de casa quando já estávamos lá fora há pouco. E quando quis trazer os presentes, Rúbens me parou imediatamente… Parece… um pouco intencional demais.”

“Rúbens já havia dito que sua mãe não estava se sentindo bem.” Henrique foi muito compreensivo. “Após interagir com eles nos últimos dias, tenho certeza de que eles só têm a mãe e a empregada. Eles não têm pai. Pense nisso — foram apenas aquelas duas mulheres com os três filhos durante todo esse tempo. Assim, é normal que elas não estejam acostumadas com homens entrando em casa.”

“É verdade.” Ramalho assentiu.

“Não acho que essas crianças vão pregar peças.” Henrique olhou para Rúbens com amor e disse: “Meu neto é muito sensato, tanto que meu coração dói por ele”.

“O Sr. Zacarias também era assim quando tinha essa idade”, disse Ramalho ao se lembrar de como Zacarias era quando jovem. “Pelo que parece, Rúbens e Jaime se parecem com o Sr. Zacarias, especialmente Rúbens. Até sua personalidade é muito parecida com a do Sr. Zacarias.”

“Se aquele pirralho tiver três filhos como eles, estarei rindo até em meus sonhos.” Henrique podia sentir a raiva crescendo nele com a menção de Zacarias. “Ele só sabe como me deixar com raiva. Esperei tanto para ele começar a namorar, mas acabou se apaixonando por uma mulher muito duvidosa. Ele deve ser cego!”