Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 395

Carla sabia que esse dia chegaria. Afinal, todos sabiam que Zacarias assumiu a culpa por ela. Mesmo que Henrique concordasse em parar de perseguir o assunto, não permitiria que ela permanecesse com Zacarias.

Bom. Não discutiremos tanto se não nos virmos.

Respirando fundo, os passos de Carla aceleraram enquanto se dirigia para casa.

Nesse momento, seu telefone tocou novamente com uma ligação de Amanda.

Esta mulher havia desaparecido por um tempo. Naquela época, Amanda e Luana continuavam dificultando as coisas para ela. Obviamente, Zacarias as fez pagar caro por suas ações.

Depois que perceberam que Carla era apoiada por Zacarias, elas pararam de assediá-la.

Por que está entrando em contato comigo agora? Ela recebeu notícias de que a Corporação Divina acabou de me demitir?

Seja qual for o motivo dela, decidi cortar os laços com elas.

Ela rejeitou a ligação e continuou seu caminho para casa. No entanto, Amanda ligou novamente.

Franzindo as sobrancelhas, ela hesitou antes de atender a chamada. “Alô?”

“Sou eu”, disse Amanda na linha. “Não se preocupe. Não estou tentando incomodá-la. Vamos fazer um acordo.”

“Acordo?” Carla achou engraçado seu pedido. “Que acordo poderíamos fechar?”

“Não quer a casa que seu pai construiu para você? Não quer o império comercial de seu pai?” Amanda revelou suas intenções. “Se quiser, venha me encontrar.”

“O que está tentando fazer?” A carranca de Carla se aprofundou.

Parece que Heitor teve o suficiente de Luana.

“Isto não é da minha conta”, Carla disse impacientemente.

“Ok, vamos voltar ao assunto”, respondeu Amanda. “Não podemos mais ficar na Cidade do Sol, então estamos emigrando para a Nação Austral. Depois que a família Branco faliu, as fábricas de seu tio Simão sofreram perdas. Recentemente, quando revisamos as contas, percebemos que não havia lucro. Em vez disso, houve um prejuízo.”

Ela suspirou. “De qualquer forma, precisamos de dinheiro agora. Venderemos a mansão e as fábricas. Se conseguirmos um comprador externo, levará algum tempo. Como estamos com pouco tempo, gostaria de perguntar se está interessada em comprá-los. Se estiver, podemos nos encontrar e discutir os detalhes.”

“Você está me superestimando?” Carla retrucou. “Não tenho um centavo em meu nome. Onde conseguiria o dinheiro para comprar a mansão e as fábricas?”

“Você pode ser pobre, mas o Sr. Pereira é rico”, lembrou Amanda, inquieta. “Está com ele há muito tempo. Não me diga que não recebeu nada dele? Ele pode comprar as fábricas e a mansão com facilidade.”

Carla pensou nisso. “Diga o seu preço.”

“Três fábricas e uma vila por setenta milhões. Isso não é muito”, Amanda respondeu apressadamente. “Sei que o Sr. Pereira é seu patrocinador, então não vou mexer. Este é um preço razoável. Se não acredita em mim, pode perguntar a ele.”