Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 4

Na segunda-feira de manhã, Carla enviou as crianças para o jardim de infância com a Sra. Bernardes, antes de ir para a Corporação Divina.

Nos últimos dias, ela enviara seu currículo para trinta e cinco empresas. Dezessete delas a chamaram para uma entrevista, mas a rejeitaram ou pediram que esperasse pela decisão deles.

Apenas uma empresa lhe ofereceu um emprego — a lendária Corporação Divina!

Estranho. As pequenas e médias empresas não queriam me contratar, mas por que a gigante corporativa da indústria, a Corporação Divina, me ligou?

Quando chegou ao departamento de RH, finalmente percebeu de quem era o plano. “É você?”

“Há quanto tempo, senhorita!” Vanderlei Abreu a cumprimentou com um sorriso maligno. “Você ainda é bonita depois de todos esses anos.”

“Vanderlei Abreu, meu pai o demitiu da Corporação Ribeiro e deixou ordens para que não entrasse na Cidade do Sol pelo resto de sua vida. Como se atreve a voltar?”

Carla sabia quem ele era. Vanderlei era o vice-presidente da Corporação Ribeiro. Ele tentou tirar vantagem dela, então Ricardo o demitiu. Ela nunca pensou que o veria novamente após quatro longos anos.

“A família Ribeiro perdeu seu poder. Você acha que ainda é a herdeira rica?” Vanderlei riu. “Você não é nada. Sou o único que lhe deu um trabalho!”

Dando-lhe uma olhada, Carla girou nos calcanhares e saiu.

“Carla, esta é sua última chance. Se sair desta porta, garanto que não encontrará um emprego na Cidade do Sol, a menos que esteja disposta a se tornar uma garçonete em um bar!” Vanderlei proferiu arrogantemente.

Furiosa, Carla saiu de seu escritório.

Eu nunca cederei a alguém como ele!

Quando saiu do prédio, uma multidão se formou na entrada.

Havia um homem de meia-idade com gasolina derramada por todo o corpo. Ele estava segurando um isqueiro, tentando ameaçar a todos.

Todos ficaram em silêncio e olharam para o Rolls-Royce preto nervosamente.

A pessoa mais horripilante e influente na Cidade do Sol está naquele carro!

Carla viu uma pessoa no banco de trás olhando para o seu telefone sem se importar com o mundo.

Seu motorista e guarda-costas no banco do passageiro permaneceram sentados, esperando suas instruções. Um silêncio pesado pairava no ar. O homem calmamente fez um gesto casual. Imediatamente, o veículo avançou com toda a intenção de atingir Gastão.

Os espectadores ficaram estupefatos, muito menos Gastão. Ele paralisou no local em descrença com a insensibilidade da outra parte.

O carro estava prestes a atropelá-lo quando Carla correu para frente e o puxou para trás.

Com isso, o homem no carro elevou o olhar e notou Carla. Os seus olhos brilharam surpresos ao vê-la.