Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 432

“Isso é ótimo”, disse Fabíola com uma expressão imensamente satisfeita em seu rosto. “Vá trocar de roupa agora, a apresentação começa às seis. Pagarei dois mil por duas horas. Contanto que tenha um bom desempenho, haverá um fluxo constante de trabalhos para você no futuro!”

“Obrigado, Sra. Farias”, disse Carla, transbordando de alegria ao aceitar sua roupa de membro da equipe. Então, puxou a mão de Olívia e disse: “Vamos juntas, Olívia.”

“Não, não posso… Olívia olhou para a própria mão e sentiu a decepção tomar conta dela. “Deveria ir agora, Carla. De qualquer maneira, tenho que me apressar para trabalhar na Boate Noite Sensual. Nos encontraremos novamente quando estivermos livres.”

“Tudo bem, então”, Carla sentiu uma tristeza profunda quando a abraçou. “Olívia, se tiver tempo, posso levá-la à minha amiga médica e ver se sua mão pode ser tratada.”

“Sério?”, os olhos de Olívia brilharam de esperança.

“Você nunca saberá até tentar, certo?”, Carla sorriu. “A vida está sempre cheia de esperança!”

“Aham”, Olívia assentiu ansiosamente. “Obrigado, Carla!”

“Não seja boba. Vá em frente com o seu trabalho. Manterei contato.”

Após se trocar, era hora de Carla começar a se apresentar. Para evitar ser reconhecida, usou uma máscara branca sobre o rosto.

A apresentação terminou sem nada de anormal. Nada foi além de um casamento comum.

Após a apresentação, Carla recebeu seu pagamento de dois mil e trocou contatos com Fabíola, que imediatamente a contratou para outra apresentação em uma festa da empresa na noite seguinte.

O salário também era de dois mil por duas horas.

Mesmo que não fosse tanto quanto o dinheiro que ganhava na Boate Noite Sensual e também não houvesse gorjetas, Carla estava bastante satisfeita com isso.

Após deixar o hotel, Carla recebeu um telefonema dos trigêmeos que disseram que chegariam em casa em breve. Também perguntaram onde ela estava e anunciaram com entusiasmo que haviam lhe trazido comida.

Carla disse que logo estaria em casa, mas se lembrou abruptamente de que Zacarias iria buscá-la às dez horas.

Apesar disso, empurrou esse pensamento para o fundo de sua mente por enquanto, querendo ir para casa o mais rápido possível.

Quando chegou em casa, já eram nove e meia. Os trigêmeos estavam perguntando às enfermeiras sobre o paradeiro dela.

Antes que pudessem responder, Carla entrou e os trigêmeos correram alegremente para cumprimentá-la, tagarelando sobre o dia enquanto levavam o jantar que trouxeram para ela.

As enfermeiras já haviam preparado o banho e os esperavam.

Carla se levantou e caminhou até a sacada, olhando para baixo avistou o carro de Zacarias estacionado lá embaixo com os faróis acesos.

Um breve olhar para o relógio mostrou serem dez em ponto.

Ela estava em um dilema. Se não descesse, ele poderia muito bem perder a paciência, mas os trigêmeos ainda não haviam ido dormir e ela não sabia como explicar isso a eles.

“Mamãe, qual é o problema?”, a voz de Rúbens surgiu atrás dela.

“Nada”, Carla saiu de seu devaneio e inventou uma pequena mentira. “Uma amiga está aqui para me ver.”

“Devemos convidá-la para entrar?” Rúbens era muito sensato como sempre.

“Tudo bem”, Carla balançou a cabeça. “Talvez eu precise descer por um tempo. Enquanto isso, vocês, crianças, vão tomar banho, ok?”

“Ok.”