Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 453

Alarmada, Carla parou. Quando escutou atentamente novamente, ouviu outro pedido de socorro.

Olhando em volta, encontrou uma perna saindo de uma lata de lixo a dada distância.

Freneticamente, ligou a lanterna em seu celular e caminhou cautelosamente até lá. Abrindo a tampa, viu Luana…

Ela estava nua e coberta de sangue. Quase morta, estava deitada em cima da pilha de lixo, usando sua força restante para chamar roucamente:

“Por favor, me ajude.”

Era uma visão terrível.

Tremendo de medo, Carla chamou a polícia imediatamente.

Em pouco tempo, a polícia e a ambulância chegaram ao local.

Como testemunha ocular, Carla foi levada à delegacia de polícia para explicar o que viu.

Ela contou-lhes a situação com sinceridade, sem esconder nenhum detalhe.

Após dar seu depoimento, Carla perguntou:

“Como ela está?”

“Está se referindo à vítima?”, um policial suspirou. “Os médicos no hospital nos disseram que sete homens a estupraram. Atualmente, está gravemente ferida e mentalmente instável…”

“O quê?”, Carla exclamou. Seus olhos se arregalaram em choque,

e ela perguntou agitadamente: “Como isso pôde acontecer? Vi claramente Oscar indo lá para salvá-la. Como…”

Um policial revelou:

“Já contatamos Oscar, que você mencionou anteriormente. Ele explicou que parou os agressores e deixou Luana ir embora. No entanto, não sabe como isso acabou assim.”

“Não há câmera de segurança no estacionamento? Quem diabos fez isso com ela?”, Carla insistiu.

“Há uma câmera de segurança lá. Infelizmente, percebemos estar voltada para um canto que não mostrava o que aconteceu. Também procuramos pelos seguranças de Oscar, mas todos têm álibi. Eles disseram que, após liberá-la, voltaram para fazer outro trabalho.”

“Você quer dizer que não foram os seguranças que a estupraram? Quem são eles?”

O policial afirmou:

Oscar, que estava no carro, acrescentou ansiosamente após soltar um suspiro profundo:

“Ah, se soubesse que isso aconteceria, a teria levado diretamente para casa, não importa o quanto me xingasse ou me batesse.”

“Bem, você só precisa explicar isso para a polícia. Não há necessidade de me contar”, Carla permaneceu indiferente à explicação dele. “Se não houver mais nada, já vou indo.”

Com isso, abriu a porta do carro, mas Heitor segurou sua mão.

“Carlinha…”

Por instinto, Carla retirou a mão e ficou alerta novamente:

“O que mais você quer?”

“Você trabalha meio período em uma empresa de eventos?”, Heitor sondou gentilmente. “Se enfrentar dificuldades, eu…”

“Estou muito bem agora e não tenho dificuldades”, Carla o interrompeu grosseiramente.

“Por que está sendo tão fria comigo?”, Heitor franziu a testa. “Zacarias está prestes a se casar com a Sandra. Você viu a verdadeira personalidade dele. Não sabe que sou a única pessoa que te trata bem?”