Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 566

“Claro que acredito em vocês”, vendo Aline soluçar, o velho Henrique se sensibilizou. Direcionando sua raiva para Zacarias, explicou: “Só não confio nesse malandro…”

“Ele não é um malandro. Ele é nosso papai”, Jaime defendeu apressadamente Zacarias, correndo até ele e estendendo os braços em sua frente, como uma forma de proteger seu querido pai!

“Vovô, o papai não estava mentindo para o senhor”, Rúbens explicou sinceramente. “Eu era alérgico a kiwi. O papai sentiu que algo estava errado e fez um teste de DNA em mim. Através disso, descobriu que sou filho dele.”

Neste momento, o velho Henrique finalmente acreditou. Afinal, Zacarias também era alérgico a kiwi desde criança. Essa informação nunca foi revelada a ninguém como medida de proteção, para que os inimigos não pudessem explorar essa fraqueza.

Ninguém sabia disso, exceto aqueles no círculo familiar interno.

Além disso, Rúbens era apenas um garoto de três anos e meio. Certamente seria impossível para ele inventar isso. Mesmo que Rúbens fosse o mais mentalmente independente entre seus irmãos, ainda era uma tarefa difícil enganar tanto o velho Henrique quanto Zacarias com essa brincadeira…

“Céus! Pensei que não veria a quarta geração da família Pereira com meus próprios olhos nesta vida…”, o velho Henrique ficou tão emocionado que rompeu em lágrimas de alegria. “Uma surpresa muito grande para me receber assim que abro os olhos! Meu Deus!”

“É ótimo estar tão feliz”, Zacarias suspirou finalmente aliviado.

“Que absurdo. Como poderia ficar infeliz? Naqueles incontáveis momentos em que fantasiei sobre essa cena… esperei por eras para que esses três se revelassem como carne e sangue da nossa família Pereira. Não esperava que meu sonho se tornasse realidade…”, sem terminar, o velho Henrique estendeu os braços trêmulos para as crianças e chamou: “Crianças, venham aqui! Deem um abraço no seu bisavô!”

“Vovô… Bisavô!”

As três crianças correram imediatamente e se jogaram nos braços do velho Henrique.

“Ah, meus bons filhos!”

Comovido até as lágrimas, o velho Henrique abraçou as crianças com força. O sonho que tinha há muito tempo finalmente se tornara realidade…

Observando a cena emocionante de lado, um sorriso se formou nos lábios de Zacarias. Contanto que o velho Henrique estivesse feliz, tudo o mais seria fácil.

Até mesmo Ramalho, que era um espectador lateral, encontrou seus olhos incontrolavelmente úmidos.

“Bisavô, todos nós nos mudamos para a casa do papai agora. Moraremos juntos lá quando o senhor sair do hospital”, Rúbens convidou, puxando a mão do velho Henrique.

Ao sair do quarto, Ramalho tinha uma expressão preocupada, mas escolheu permanecer em silêncio.

“Sr. Ramalho, há algo em sua mente?”, Zacarias perguntou.

“Tenho medo de que…”, pensando por um momento, Ramalho escolheu suas palavras com tato, “Se o Sr. Pereira souber que a mãe das crianças é a Sra. Ribeiro, talvez ele…”

“Depois de todos os sacrifícios que ela fez para dar à luz a essas três crianças, no final, sua identidade e status social ainda importam?”, levantando as sobrancelhas, Zacarias declarou: “Na pior das hipóteses, ela não tem uma família influente. No entanto, ainda é muito melhor do que a natureza distorcida de Sandra, não é?”

“Sim, concordo com isso”, acenando com a cabeça repetidamente, Ramalho prosseguiu para alertar: “Mas deve saber que a família Nascimento ainda é crucial para nós neste momento. Se sua relação com a Sra. Nascimento azedar, os Nascimento se voltarão para a família Lange. Isso, acredito, é algo totalmente prejudicial para nós…”

“Sinto decepcioná-lo”, Zacarias interrompeu Ramalho no meio da frase e revelou: “Mas o estrago já está feito.” Enquanto Ramalho ficava boquiaberto com a revelação, Zacarias resumiu o incidente anterior: “Contei tudo diretamente a ela. Ela fez um escândalo enorme em meu escritório, ameaçando se matar. Não cedi ao drama dela. Ah, sim. Sabia que ela cortou o próprio pulso? E, enquanto sangrava, a expulsei.”

“…”

Ramalho mal conseguia se manter em pé, atordoado além das palavras.