Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 57

Ouvindo essas palavras, Carla baixou o olhar para observar o chip em suas mãos. Atordoada, murmurou: “O chip está comigo. Por que eles estão…Eles…”

“Aquele homem horrível jogou o ovo de Fifi no mar, assim, o que estão procurando no mar agora é um ovo de papagaia!” A Sra. Bernardes concluiu animada. “Senhorita, estou certo, não estou?”

“Sim.” Carla observou a tela calada, enquanto oficiais e homens da Corporação Divina enviavam mergulhadores e submarinos para procurar o chip.

Eles ficarão muito bravos quando descobrirem que o chip ainda está comigo, e o que estão procurando com muito esforço é um ovo de papagaio?

Uma imagem do Diabo perdendo a paciência surgiu em sua mente, e um arrepio percorreu a espinha de Carla.

“Senhorita, o que faremos agora? Ainda vamos chamar a polícia?” A Sra. Bernardes perguntou ansiosamente.

“Deixe-me pensar um pouco.

Carla deu um tapinha no peito na tentativa de acalmar seu coração acelerado e organizar seus pensamentos.

“Em primeiro lugar, parece que aquele homem de preto descobriu que não roubou o chip. Caso contrário, não teria dito isso. Em segundo lugar, uma vez que a Corporação Divina está gastando grande parte de seus recursos procurando o chip no mar e envolvendo a polícia, isso significa que eles acham que o chip está realmente no mar. Em outras palavras, eles não têm ideia de que o chip está comigo.”

Ela fez uma pausa antes de continuar: “Mesmo que esse homem já tenha descoberto sobre o chip, ele foi pego. Ele não contará sobre isso porque quer dificultar as coisas para eles.”

Com esse pensamento, o coração em pânico de Carla se acalmou e suas sobrancelhas elevadas relaxaram. Ela levantou a cabeça e anunciou: “Decidi não chamar a polícia.”

“Hum? Por que não?” A Sra. Bernardes perguntou.

“Porque estou trabalhando na Corporação Divina agora”, explicou Carla. “Se eu chamar a polícia, podem pensar que sou a ladra. Posso perder meu emprego ou até enfrentar consequências piores.”

“Entendo”, murmurou a Sra. Bernardes. “Senhorita, não importa o que faça, eu a apoio.”

“Embora eu não vá chamar a polícia, tenho que devolver esse chip a eles.”

Carla agarrou a caixa-preta com força e decidiu:

“Quando for trabalhar amanhã, entregarei sorrateiramente este chip ao presidente. Dessa forma, todos os problemas serão resolvidos”.

“É uma ótima ideia! Senhorita, você é muito inteligente.”

“Sra. Bernardes, vou para o escritório mais cedo amanhã. Por favor, diga aos meus filhos para manter isso em segredo e que não podem contar isso a ninguém.”

“Claro.”

......

Carla só dormiu às quatro da manhã. Na manhã seguinte, ela tinha olheiras escuras enquanto corria para o trabalho.

No caminho para lá, segurou o bolso com força, temendo perder a caixa-preta com o chip inestimável dentro.

Se tantas pessoas estão se esforçando tanto para roubar o chip, e a Corporação Divina gastaria tanto para recuperá-lo do mar, o chip deve custar uma fortuna.

Quando chegou ao escritório, Carla primeiramente vestiu seu uniforme no departamento de segurança. Após guardar o chip no bolço de seu uniforme, patrulhou o estacionamento com Davi.

Estranhamente, até seu turno terminar ao meio-dia, o Rolls-Royce do Diabo não apareceu.

Carla continuou olhando para a entrada, esperando por ele, mas ele não apareceu. Ela estava começando a ficar ansiosa. Se ele não vier, como vou lhe dar o chip?

“Carla, o que há com você? Parece distraída.” Davi sentiu que algo estava errado com ela.

“O Sr. Pereira não vem hoje?” Carla perguntou, sentindo-se perplexa. “Já é meio-dia, mas ainda não vejo o carro dele.”

“Ele é o presidente; pode escolher se quer ou não vir ao escritório. Você é apenas uma guarda de segurança. Por que está tão preocupada se ele virá trabalhar ou não?” Davi sentiu-se exasperado com a pergunta dela.

“Não é isso. Apenas estava perguntando…”

Antes que Carla pudesse terminar suas palavras, o Rolls-Royce entrou, e ela rapidamente correu.

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