Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 583

“Isso mesmo! Você ficará ótima segurando um buquê porque é uma menina. Como um anjo”, Jaime acrescentou.

“Está bem, então vou segurar o buquê”, persuadida por seus irmãos, Aline cedeu finalmente. “Então, quem vai carregar o anel?”

“É claro que serei eu!”. Jaime levantou a mão.

“Haverá duas caixas de anel. Podemos levar uma cada. Eu levarei a da mamãe, enquanto você segura a do papai”, Rúbens dividiu as tarefas igualmente.

“Está bem! Seguiremos com isso!”

Zacarias achou a discussão de suas crianças encantadora, e seus lábios se curvaram involuntariamente para cima. “Olhem para vocês, todos preocupados com o casamento. Tudo bem, agora voltem para seus quartos para se trocarem. Estaremos indo em breve.”

“Indo para onde, papai?”, as crianças se manifestaram instantaneamente.

“Vou levá-los todos para jantar”, Zacarias beliscou afetuosamente seus rostos. “Mamãe já está se arrumando. Também devem fazer o mesmo.”

“Viva! Legal!”, as crianças exclamaram felizes.

Zacarias fez um gesto para a equipe médica levar os trigêmeos de volta aos seus quartos.

Carla estava escolhendo alegremente sua roupa quando sua cabeça começou a latejar de dor. Preocupada que alguém pudesse descobrir sua condição, segurou a testa e correu para o banheiro.

Desta vez, a dor veio acompanhada de um sangramento nasal. Carla entrou em frenesi.

Ela trancou rapidamente a porta do banheiro e ficou sobre a pia, manchas vermelhas salpicando a porcelana branca. Ela jogou um pouco de água fria na parte de trás do pescoço, esperando que isso parasse o sangramento nasal.

O sangue pingava do nariz incessantemente. Uma onda de agonia a envolveu, e ela desabou no chão ao sucumbir à dor.

Quando Zacarias voltou para o quarto para se trocar, Carla não estava em lugar algum.

O som da água corrente foi ouvida através da porta fechada do banheiro. Zacarias não deu atenção a isso no início e se ocupou em trocar de roupa. No entanto, percebeu depois de um tempo que não havia movimento atrás da porta.

Achando a situação peculiar, Zacarias bateu na porta com os nós dos dedos. “Carla, você está pronta?”

Não houve resposta.

Carla tocou conscientemente o rosto e foi para o guarda-roupa trocar de roupa.

“O que há de errado com você ultimamente? Está se sentindo mal?”, Zacarias falou pelas suas costas, as sobrancelhas franzidas de preocupação.

“A lesão ainda não cicatrizou completamente, então a ferida ainda dói ocasionalmente”, Carla blefou. “Além disso, você não tem me deixado em paz. Mal consigo descansar à noite, o que explicaria por que meu corpo tem agido estranhamente ultimamente.”

“Entendo”, Zacarias refletiu sobre suas ações. Talvez eu tenha exagerado. Fazemos isso praticamente todas as noites. Às vezes até a acordo depois que ela adormece…

Ela sempre chora que é demais para suportar, mas ignoro suas súplicas. Parece que tenho que me controlar no futuro.

“Estou pronta. Vamos.”

Carla vestira um vestido azul-pervinca confortável e deixara seu longo cabelo cair em ondas despretensiosas pelas costas. Ela não usava maquiagem, mas ainda estava deslumbrante.

“Você está absolutamente linda”, Zacarias envolveu os braços ao redor dela e beijou seus cabelos longos. “Vou tratá-la com mais cuidado no futuro, e como futura noiva, deve prestar mais atenção à sua saúde, certo?”

“Hum”, Carla murmurou sua concordância e se enfiou em seu abraço. Tocada por seu gesto atencioso, uma sensação de aconchego emocional reconfortante tomou conta de seu coração.