Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 647

“Por que a vontade de matar?”, Zacarias questionou chocado. “O que está acontecendo?”

Henrique não disse mais uma palavra.

Tudo o que fez foi sinalizar para os seguranças, que se aproximaram de Carla. “Sra. Ribeiro, por favor.”

“Que impertinência! Fique quieto!”, Zacarias gritou.

“Você quer que eu a mate?”

Henrique havia perdido a paciência enquanto seus olhos demonstravam claramente sua intenção assassina.

Zacarias franziu a testa, pois nunca havia visto uma reação assim de Henrique nos últimos vinte anos. A última vez que agiu dessa maneira foi durante a morte de seu pai. O olhar temível de Henrique parecia querer matar todos os que eram responsáveis.

“Breno…”, Zacarias ordenou, “leve-a para a sala de espera e espere por mim lá.”

“Imediatamente”, Breno se aproximou respeitosamente de Carla. “Sra. Ribeiro, por favor.”

Nesse momento, o coração de Carla estava tumultuado enquanto segurava a mão de Zacarias, relutante em soltar. Olhando para ele com uma expressão angustiada, estava preocupada de que ele a abandonasse.

“Não se preocupe”, Zacarias apertou a mão dela e a confortou suavemente, “Não importa o que aconteça, não vou te deixar. Agora, vá para a sala de espera e me espere.”

“Aham”, tendo sido tranquilizada por sua promessa, Carla se curvou para Henrique antes de sair com Breno.

“O casamento está anulado. As crianças podem ficar enquanto a mãe delas deve ir. Este é meu último ato de misericórdia”, declarou Henrique.

“Vovô, você…”

“Não há nada que possa dizer que mudará minha opinião”, Henrique acabou com qualquer intenção de Zacarias de fazê-lo mudar de ideia. Ele acrescentou com raiva: “A menos que seu pai possa ressuscitar dos mortos e voltar para mim, aquela mulher nunca poderá fazer parte da família Pereira!”

“O que você disse?”, Zacarias ficou atordoado. “O que isso tem a ver com o pai?”

“Ela é filha do assassino de seu pai. Não é o bastante?”