Confundindo um empresário com um cafetão romance Capítulo 658

“Talvez tenham medo de que eu tire as crianças deles”, especulou Carla. “Como a família Pereira quer manter as crianças só para eles, não é surpresa que tenham decidido me mandar, a mãe delas, o mais longe possível.”

“Mas as crianças nunca concordariam com isso”, disse a Sra. Bernardes perplexa. “Não há dúvida de que elas vão pedir por você.”

“O Sr. Pereira disse ao Rúbens que fui enviada para receber tratamento. E se ele contar às crianças que morri durante o tratamento?”, Carla estava ficando angustiada só de pensar nisso. “É verdade. Há uma grande possibilidade de que ele faça isso.”

“Você não pode estar falando sério. Ligarei para o Rúbens agora mesmo.”

A Sra. Bernardes tentou ligar para o relógio inteligente de Rúbens, mas sem sucesso.

Ela tentou então ligar para os números de Jaime e Aline, mas as chamadas não foram completadas.

Depois, tentou ligar para Olívia e Marilei. Mas, como esperado, também não conseguiu contatá-las.

Agitada, ela falou impacientemente:

“Não me diga que este telefone está quebrado.”

“Tente este número”, Carla notou um número de telefone escrito na garrafa de água na frente dela.

A Sra. Bernardes ligou para aquele número, e a ligação foi atendida imediatamente.

Em pânico, ela desligou rapidamente antes de perguntar:

“Essa linha telefônica suporta chamadas internacionais?”

“E o seu telefone?”, perguntou Carla.

“Foi tirado pelo Ramalho há muito tempo”, a Sra. Bernardes estava ficando furiosa. “Na época, me disse que ia segurar meu telefone por um momento. Quando percebi que me enganou, aquele canalha já o levou embora. Mas chega disso. Onde está o seu telefone, senhorita?”

“Durante o casamento, entreguei o meu para a Olívia. Não está comigo agora”, Carla franzia a testa antes de continuar: “Vamos comprar um novo telefone amanhã e pegar um número local. Depois, tentaremos fazer uma ligação internacional.”

“Sim”, a Sra. Bernardes assentiu. “Não se preocupe. Estou bem ao seu lado. Nada de ruim acontecerá.”

Emocionada, lágrimas começaram a escorrer dos olhos de Carla enquanto abraçava a Sra. Bernardes. Olhando para o horizonte totalmente escuro, seu coração estava sobrecarregado de terror e incerteza sobre o futuro.

As três crianças lembraram que a doença da mãe delas piorou desde que ela voltou. Dito isso, ouviram Henrique e concordaram em não incomodar a mãe.

Eles então saíram com Henrique.

A casa estava silenciosa como um túmulo quando Zacarias voltou. Sentado na sala sozinho, olhava vagamente para os quartos vazios. Não havia tagarelice da Sra. Bernardes nem o sorriso gentil de Carla. As brigas das crianças também não podiam ser ouvidas.

Esta casa não parecia mais um lar para ele.

Angustiado, esfregou a testa. Carla deve estar muito decepcionada comigo agora. Acho que nunca mais confiará em mim…

“Sr. Pereira!”, Bruno chamou cautelosamente por Zacarias. “Enviei alguns homens para ficarem de olho na Sra. Pereira. Ela não fez nada suspeito. Depois de entregar o antídoto e pegar a parte dela, embarcou em um jato particular para a Nação E.”

Zacarias assentiu levemente e instruiu:

"Continue de olho nela. Não deixem-na colocar as mãos em Carla."

"Entendido", Bruno assentiu. "Os arranjos estão feitos."